Desempregada aguarda em fila em busca de trabalho em São Paulol 16/7/2018 REUTERS/Nacho Doce (Nacho Doce/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 7 de agosto de 2018 às 09h44.
Última atualização em 7 de agosto de 2018 às 09h48.
São Paulo - Uma multidão de trabalhadores se aglomerou desde a madrugada de segunda-feira, 6, em frente à sede do Sindicato dos Comerciários, no centro de São Paulo, na tentativa de conseguir uma das 4 mil vagas oferecidas pelas empresas do setor no segundo Mutirão do Emprego.
Organizado pelo sindicato e pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), o evento teve a participação de 26 empresas. Somente a Atento tinha 2 mil vagas para operadores de telemarketing. Na edição anterior, em 16 de julho, participaram 13 empresas com oferta de 1,8 mil vagas. A UGT diz não ter o número de contratações dessa primeira fase, pois vários processos ainda estão em andamento.
A central e seus sindicatos aproveitam o evento para tentar convencer trabalhadores a se filiarem às entidades sindicais. Segundo Ricardo Patah, presidente da UGT, a filiação é uma fonte de renda para manter atividades após a reforma trabalhista ter acabado com o imposto sindical obrigatório.
Na segunda, foram atendidas 1,8 mil pessoas e muitos interessados receberam senhas para comparecer ao local nos próximos dias. Esse mutirão conta ainda com a participação do Sindicato dos Padeiros, que inaugura amanhã uma escola de qualificação para padeiros e confeiteiros, outra alternativa para obter renda.