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Em evento no Rio, Temer ignora nova denúncia de Janot

Apesar disso, a Presidência da República classificou a nova denúncia como "marcha irresponsável para encobrir suas próprias falhas"

Temer: a presidência considera a denúncia uma tentativa de "criar fatos" para "encobrir a necessidade urgente de investigação sobre pessoas que integraram sua equipe" (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Temer: a presidência considera a denúncia uma tentativa de "criar fatos" para "encobrir a necessidade urgente de investigação sobre pessoas que integraram sua equipe" (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 15 de setembro de 2017 às 13h33.

Depois de participar da inauguração do Centro de Radiocirurgia do Instituto do Cérebro Paulo Niemeyer, no Rio de Janeiro, o presidente Michel Temer não comentou a denúncia apresentada na quinta-feira (14) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por organização criminosa e obstrução de Justiça.

Já o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que as ações anunciadas para a conclusão do hospital do IEC não serão prejudicadas pela denúncia.

"Estamos governando plenamente, e essas questões não interferirão na determinação do presidente Temer de entregar um país melhor do que recebeu ao seu sucessor", disse Barros, acrescentando que "as questões jurídicas ficam com o Judiciário. Nosso negócio é governar o Brasil".

Os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, também foram denunciados, além do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

A Presidência da República classificou a nova denúncia como "marcha irresponsável para encobrir suas próprias falhas" e uma tentativa de "criar fatos" para "encobrir a necessidade urgente de investigação sobre pessoas que integraram sua equipe".

Já os ministros negaram as acusações e criticaram as delações que fundamentam a denúncia.

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