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Em ato no Rio, Lula reforça apoio a Freixo: 'É meu candidato a governador'

"Pra esclarecer, no Rio de Janeiro, meu candidato a governador se chama Marcelo Freixo. Não tenho nada contra os outros, mas é preciso ter posições", afirmou Lula

Lula: O petista voltou a dizer que irá reverter os sigilos de 100 anos impostos pelo presidente Jair Bolsonaro em atos e medidas do governo federal (Andre Borges/NurPhoto/Getty Images)

Lula: O petista voltou a dizer que irá reverter os sigilos de 100 anos impostos pelo presidente Jair Bolsonaro em atos e medidas do governo federal (Andre Borges/NurPhoto/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de julho de 2022 às 09h14.

Última atualização em 8 de julho de 2022 às 09h19.

Em meio a disputa entre o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), e o deputado Alessandro Molon (PSB) pela vaga ao Senado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato a Presidência da República, afirmou na noite desta quinta-feira, 7, que os partidos cogitaram cancelar o ato na Cinelândia, na capital fluminense, e voltou a reafirmar apoio a Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Estado.

"Pra esclarecer, no Rio de Janeiro, meu candidato a governador se chama Marcelo Freixo. Não tenho nada contra os outros, mas é preciso ter posições", afirmou.

O petista voltou a dizer que irá reverter os sigilos de 100 anos impostos pelo presidente Jair Bolsonaro em atos e medidas do governo federal, e criticou a venda BR Distribuidora.

"Eu vou quebrar esses sigilos de 100 anos no primeiro decreto do governo", disse Lula, que completou: "Venderam a BR e agora tem 392 empresas importando gasolina com preço a dólar".

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Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), seu candidato a vice, fizeram uma série de afagos no presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano, durante a visita ao Rio, em meio a crise instalada na chapa do deputado Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Estado.

Além do Rio, as desavenças entre PSB e petistas se dão em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Minas e Rio Grande do Sul.

Durante o ato de presidentes estaduais dos partidos que compõem a aliança com o PT e militantes de esquerda, Molon subiu ao palco ao lado do vice-presidente estadual do PSB, Carlos Minc. Ele voltou a se apresentar como pré-candidato ao Senado

"Nós não podemos cometer os mesmos erros do passado. É hora de garantir unidade para vencer a eleição para o Senado, para derrotar Romário, derrotar Cláudio Castro e tirar esse monstro da presidência da República", disse Molon.

Molon discursou sob vaias e aplausos da plateia. De um lado, aqueles que defendem sua candidatura e do outro os que apoiam Ceciliano: "Molon, eu não me engano meu senador é Ceciliano", entoaram.

O deputado socialista deixou o ato na Cinelândia pouco antes da chegada de Freixo, Lula e Ceciliano. Em uma indireta a Molon, o presidente da Alerj disse que nunca saiu do PT, como os covardes fizeram".

Durante um encontro de sambistas com Lula no centro do Rio na quarta-feira, 6, Molon afirmou que não participou de nenhum acordo para abrir mão de sua candidatura em prol do apoio do PT a Freixo. E disse estar "perplexo" com a cobrança pública feita pelo colega de partido para que abra mão da disputa. "Nossos adversários são outros. Fogo amigo não ajuda", afirmou.

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