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Em artigo em jornal, Temer defende prosseguimento de sua gestão

Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, o presidente diz que tem compromisso com a aprovação de reformas estruturais

Michel Temer: "Não me desviarei de entregar a meu sucessor, em 2019, um país melhor" (Igo Estrela/Stringer/Getty Images)

Michel Temer: "Não me desviarei de entregar a meu sucessor, em 2019, um país melhor" (Igo Estrela/Stringer/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de maio de 2017 às 15h34.

Brasília - O presidente Michel Temer tenta dar um tom de normalidade à sua gestão, depois da turbulência política deflagrada no dia 17 deste mês, diante de denúncias que vieram à tona por meio de Joesley Batista, executivo do Grupo J&F, nas quais supostamente Temer assentia com o pagamento pelo silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba. De acordo com inquérito, o presidente é suspeito dos crimes de corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa.

Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, o presidente defende o prosseguimento de seu governo e diz que tem compromisso com a aprovação de reformas estruturais, além de medidas em prol da retomada da economia. Nesse contexto, anuncia que, nesta terça-feira, 30, participa do Fórum de Investimento Brasil 2017, que reunirá empresários e integrantes de várias áreas do governo, na capital paulista. "Não me desviarei de entregar a meu sucessor, em 2019, um país melhor", escreve Temer.

Desde que foi deflagrada a crise, há 11 dias, integrantes do governo, principalmente da equipe econômica, seguiram com suas agendas e aparições em eventos públicos. Como já publicado pelo Broadcast, a equipe econômica fez um esforço conjunto para manter as negociações da reforma da Previdência e demais medidas econômicas. Até mesmo o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, disse que a reforma da Previdência vai além das questões de governo. "Estou trabalhando normalmente", disse.

No artigo publicado neste domingo, Temer classifica como falsas confissões de gravações clandestinas e chama de criminosos os denunciantes, para quem "foi dado passaporte livre para viver com luxo em qualquer parte do mundo".

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