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Em ano eleitoral, CPI mais atrapalha do que ajuda, diz Renan

Apesar de sua desaprovação à ideia de criação de uma comissão parlamentar de inquérito, Calheiros disse que pretende consultar líderes dos partidos ainda hoje


	Renan Calheiros, presidente do Senado: “É evidente que uma CPI em ano eleitoral mais atrapalha do que facilita a vida do Brasil, mas agora não há mais o que fazer", disse o político
 (José Cruz/ABr)

Renan Calheiros, presidente do Senado: “É evidente que uma CPI em ano eleitoral mais atrapalha do que facilita a vida do Brasil, mas agora não há mais o que fazer", disse o político (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 13h32.

Brasília - Mesmo reiterando sua desaprovação em relação à ideia de criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado para investigar a Petrobras, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que pretende consultar ainda hoje (27) os líderes dos partidos sobre o encaminhamento do requerimento protocolado nesta manhã pela oposição.

“É evidente que uma CPI em ano eleitoral mais atrapalha do que facilita a vida do Brasil, mas agora não há mais o que fazer. Temos o requerimento, o fato determinado, o pedido do um número de membros da própria comissão, então vamos marcar a data, fazer a conferência dos nomes e a leitura dos nomes e instalar a comissão”, disse.

Renan voltou a dizer que a preocupação é que a CPI se torne um palanque muito próximo da eleição, mas defendeu que do ponto de vista da investigação as torce para que as apurações caminhem.

Sobre a possibilidade de criar uma comissão mista de senadores e deputados, Renan disse apenas que é difícil avaliar o que seria melhor, porque CPI é sempre uma investigação política. “Não sei se não vamos ter duas, três CPIs, o que há de concreto é o pedido de investigação que nós temos na Mesa do Senado”, disse.

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