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Em 7 anos, Lei Seca reduz associação entre álcool e direção

Indicadores apontam que consumo de álcool e direção caiu 45% desde a implantação da lei


	Lei seca: impacto da nova legislação foi mais forte entre os homens, onde a queda chegou a 47%
 (Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

Lei seca: impacto da nova legislação foi mais forte entre os homens, onde a queda chegou a 47% (Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 17h15.

Brasília - Sete anos depois de aprovada a Lei Seca, pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a frequência com que adultos dirigem depois de consumir álcool abusivamente caiu 45%. O índice passou de 2%, em 2007, para 1,1%, em 2013.

O impacto da nova legislação foi mais forte entre os homens, onde a queda chegou a 47%. De 4%, em 2007, para 2,1%, em 2013. Já entre as mulheres, o percentual se manteve estável em 0,3%.

Os dados são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) , que entrevistou 52,9 mil pessoas maiores de 18 anos no ano passado.

No Brasil, a violência no trânsito é uma das principais causas de morte. Em 2012, 44.812 mil pessoas perderam a vida no trânsito.

Para inibir o consumo de bebidas alcoólicas antes de dirigir, em 2012 o governo federal sancionou e tornou mais rígida a Lei 12.760 de 1997, conhecida como Lei Seca.

A medida autoriza o uso de testemunhos, exame clínico, imagens e vídeos, como meios de provas para confirmar a embriaguez de motoristas.

Quem for pego dirigindo embriagado ou que tenha usado outra substância psicoativa terá a Carteira Nacional de Habilitação recolhida e o veículo retido.

O motorista está sujeito à multa, no valor de R$ 1.915,40, e à suspensão do direito de dirigir por 12 meses. Em caso de reincidência a o valor da multa será o dobro.

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