Lula: a Segunda Turma do STF decidiu analisar dois pedidos de habeas corpus que podem colocar em liberdade o petista (Rodrigo Capote/Bloomberg)
Clara Cerioni
Publicado em 25 de junho de 2019 às 16h05.
Última atualização em 25 de junho de 2019 às 16h24.
São Paulo — A notícia de que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu votar dois pedidos de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou a hashtag #LulaLivreUrgente a liderar a lista de assuntos mais comentados do Twitter brasileiro.
Em cerca de quinze minutos, a expressão, que até então não constava no ranking das 10 mais publicadas na rede social, foi citada em mais de 30 mil publicações.
Tem julgamento dentro do STF, tem #LulaLivreUrgente fora. A gente quer ver o presidente @LulaOficial livre hoje! pic.twitter.com/ScM1v3iBkf
— Humberto Costa (@senadorhumberto) June 25, 2019
Se o STF mantiver Lula preso, estará compactuando com as ilegalidades de seu julgamento. Lula teve um juiz que colaborava com a sua acusação e isso é crime. A proposta de Gilmar Mendes é que Lula aguarde em liberdade a decisão do habeas corpus. É o mínimo. #LulaLivreUrgente
— Talíria Petrone (@taliriapetrone) June 25, 2019
Música da campanha internacional pela liberdade de Lula#LulaLivreUrgente pic.twitter.com/jLPBX0Znch
— Henrique Fontana (@HenriqueFontana) June 25, 2019
https://twitter.com/cacassao/status/1143563274501459970
No começo desta tarde, a Segunda Turma do STF decidiu analisar dois pedidos de habeas corpus que podem colocar em liberdade o petista, preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, desde abril do ano passado.
Um dos pedidos é o que o ex-presidente acusa o ex-juiz federal Sergio Moro de parcialidade ao condená-lo no caso do triplex do Guarujá.
Cármen Lúcia e Edson Fachin já votaram contra o pedido em dezembro do ano passado, quando o ministro Gilmar Mendes pediu vista do caso, e adiou o julgamento. Recentemente, o ministro havia liberado o HC para a turma do tribunal, mas depois pediu que o caso fosse retirado da pauta.
Mesmo sem devolver a vista, Gilmar propôs nesta terça-feira (25) que o colegiado discutisse hoje se não concede uma medida para o petista ficar em liberdade até a conclusão do julgamento do caso Moro.
O outro habeas corpus envolve Felix Fischer, ministro e relator da Lava Jato no Supremo Tribunal de Justiça (STF). Em decisão individual, Fischer negou o recurso da defesa e decidiu encerrar a questão no STF. A defesa de Lula recorreu por meio de um agravo regimental, recurso que precisa ser analisado pelo colegiado.