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Eleitores vão decidir entre um miliciano e um professor, diz Haddad

Haddad passou o sábado no Ceará, Estado em que Ciro Gomes (PDT) obteve a liderança no primeiro turno

Fernando Haddad (Rodolfo Buhrer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de outubro de 2018 às 10h20.

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou que os brasileiros vão escolher entre um miliciano que quer armar a população e um professor no segundo turno da eleição que ele disputa contra Jair Bolsonaro (PSL).

"O Brasil está entre dois projetos. De um lado nós temos um miliciano que quer armar a população e do outro um professor que quer educar, um professor que quer gerar emprego", disse Haddad em comício no Ceará neste sábado.

O petista criticou seu adversário por, segundo ele, insuflar um atrito com a Venezuela. Bolsonaro tem afirmado que uma vitória de Haddad na eleição pode levar o Brasil a uma crise nos moldes dos venezuelanos.

"Estão querendo que a gente crie uma guerra com a Venezuela, temos que encontrar a paz. Não vamos transformar o Brasil num Oriente Médio", disse à multidão de apoiadores.

Haddad passou o sábado no Ceará, Estado em que Ciro Gomes (PDT) obteve a liderança no primeiro turno, em busca de votos do pedetista, que anunciou "apoio crítico" ao PT no segundo turno.

Ao comentar os elogios de Bolsonaro às políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e vídeo em que o adversário aparece batendo continência para a bandeira dos EUA, Haddad ressaltou que pretende defender os interesses nacionais.

"Eu não bato continência para a bandeira americana. Não vou deixar instalar uma base americana aqui, não vou dar Alcântara para os americanos, não vou dar Amazônia, não vou dar o pré-sal...Quem é ele para alienar o nosso patrimônio? Nós é que descobrimos, com pesquisa, com ciência", afirmou.

(Por Tatiana Ramil, em São Paulo)

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