Marina Silva: partido da ex-senadora considera importante elegê-la para o Congresso Nacional, possivelmente para a Câmara, para puxar votos (Agência Pública/Agência Pública)
Estadão Conteúdo
Publicado em 7 de junho de 2022 às 11h32.
Última atualização em 7 de junho de 2022 às 11h34.
A ex-senadora Marina Silva (Rede) repercutiu positivamente as declarações de Fernando Haddad (PT) para o programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira, 6. O gesto foi interpretado como sinal de aproximação entre ambos, apontando para a possibilidade de ela aceitar o convite para integrar a chapa do petista na disputa pelo governo de São Paulo.
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Marina deu a entender que as propostas do ex-prefeito para o Estado são as suas. Ela compartilhou uma citação da entrevista e escreveu que a sugestão do petista é "prioridade", em letras maiúsculas. Em seguida, complementou uma declaração do pré-candidato, concordando com ele.
Como mostrou o Estadão, Haddad quer Marina como vice no governo paulista para atrair o eleitorado moderado e antipetista. Entretanto, apesar da afinidade entre eles, a ideia enfrenta alguns entraves. Na coligação do PT com PSOL e Rede, é provável que os psolistas reivindiquem uma posição majoritária na chapa e exija ocupar o posto de vice.
Além disso, o partido da ex-senadora considera importante elegê-la para o Congresso Nacional, possivelmente para a Câmara, para puxar votos. Soma-se a isso o ressentimento de Marina em relação ao PT após as eleições de 2014, quando a então candidata à Presidência sofreu uma campanha de difamação por parte da legenda de Dilma Rousseff.
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