Governador de Pernambuco, Eduardo Campos: político foi alvo de críticas e insatisfação no chamado Dia Nacional de Luta. Ganhou (Elza Fiúza/ABr)
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2013 às 20h35.
Recife - O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, foi alvo de críticas e insatisfação estampadas em cartazes ou entoadas em coro por manifestantes que participaram de passeata, na área central de Recife, no chamado Dia Nacional de Luta. Ganhou, em número, dos cartazes contra a presidente Dilma.
Representantes dos agentes e assistentes sociais educativos acusaram Campos de fazer um "governo marqueteiro". Em um cartaz, os professores da rede pública escreveram: "Acorda, governador! Quer ser presidente? Valorize o piso nacional, 22,2% é lei". Outro informava que Campos tem 75% de aprovação popular, mas o trabalhador só tem decepção. "Falta saúde, emprego e educação/ sobram cinismo e enrolação".
Membros do PSTU empunhavam cartazes pregando "abaixo a repressão do PSB" e advertindo que os dez centavos que o governador reduziu no preço da passagem de ônibus não é suficiente. "Queremos estatização do transporte público e passe livre para estudantes", diziam.
Um grupo do sindicato estadual dos trabalhadores na saúde denunciou que "80% da verba da saúde" do Estado são desviados para atender a interesses da Santa Casa e do Instituto Materno Infantil (Imip), que já foi presidido pelo atual secretário estadual de Saúde, Antonio Figueira.
O governador cumpria agenda no interior do Estado.
Luta não é contra governos
Para o coordenador estadual do MST, Jaime Amorim, a lua da sociedade "é maior que uma luta contra governos". "Muito mais do que ser contra, hoje temos de ser a favor das reformas e da pauta dos trabalhadores", disse. O MST promoveu, durante o dia, 12 bloqueios em pontos de seis rodovias federais que cortam Pernambuco pela reforma agrária e em apoio à mobilização nacional.