Eduardo Bolsonaro: postagem do deputado foi excluída do Facebook e do Instagram, mas não do Twitter (Amanda Perobelli/Reuters)
Tamires Vitorio
Publicado em 18 de setembro de 2019 às 10h20.
São Paulo — O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) divulgou por meio de seu perfil no Instagram que irá processar duas redes sociais de Mark Zuckerberg: o Facebook e o Instagram.
Segundo o parlamentar, ele teve uma publicação excluída das duas redes sociais, criticando uma reportagem da revista Época, em que um repórter se passou por uma pessoa comum para fazer sessões de coaching com a esposa de Eduardo, Heloísa Bolsonaro.
De acordo com Eduardo, a mesma publicação foi excluída do Instagram e do Facebook, mas não do Twitter. "Eles cercearam meu direito constitucional a liberdade de expressão ao derrubarem meu post sobre ataques que recebi da Época", escreveu.
A postagem em questão, feita pelo deputado, mostrava o rosto de dois jornalistas que trabalhavam na revista e foi derrubada das redes sociais porque estava "fora dos padrões de comunidade".
Geralmente, publicações são barradas no Facebook e no Instagram após receberem denúncias de outros usuários. No último sábado (14), Eduardo publicou uma reprodução de tela do aviso.
"Com a liberdade vem a responsabilidade e eu respondo por tudo que publico em minhas redes, não cabe ao Facebook/Instagram me censurar previamente em pleno ano de 2019", completou.
Um cara se passa por cliente,engana minha esposa para atacar minha família,vende revista,ganha selo azul e aí quando eu vou postar a cara dos responsáveis por esse crime no meu instagram e no facebook o post é automaticamente deletado?!
Não ferra,fb e insta!#familiaMarinholixo pic.twitter.com/G6oiQoI2yf— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) September 15, 2019
Em junho deste ano, o irmão de Eduardo, Carlos Bolsonaro, foi bloqueado de fazer comentários no Facebook por 7 dias por ter publicado um vídeo de homens armados em seu perfil — o que é considerado fora das diretrizes da rede social.