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"É uma injustiça", diz Dilma sobre pedido de prisão de Lula

"O governo repudia em gênero, número e grau este ato contra o presidente Lula. Este é um momento de diálogo, calma e pacificação", acrescenta a presidente


	Dilma: "o governo repudia em gênero, número e grau este ato contra o presidente Lula. Este é um momento de diálogo, calma e pacificação", acrescenta a presidente
 (Ueslei Marcelino / Reuters)

Dilma: "o governo repudia em gênero, número e grau este ato contra o presidente Lula. Este é um momento de diálogo, calma e pacificação", acrescenta a presidente (Ueslei Marcelino / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2016 às 14h13.

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (11) o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva feito pelo Ministério Público de São Paulo é “ato de injustiça e um absurdo”.

“É um absurdo, não tem base legal. O governo repudia em gênero, número e grau este ato contra o presidente Lula. Este é um momento de diálogo, calma e pacificação”, disse a presidenta, que não quis confirmar se convidou Lula a se tornar ministro. Ela destacou, entretanto, que ele é um grande nome para compor qualquer governo.

O Ministério Público do Estado de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente e de mais seis pessoas. Os promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo apresentaram na quarta-feira (9) denúncia contra Lula alegando que o ex-presidente cometeu crimes de lavagem de dinheiro – na modalidade ocultação de patrimônio – e falsidade ideológica sobre o apartamento tríplex, em Guarujá, no litoral paulista. Os promotores detalharam ontem (10) a denúncia.

Os promotores pedem a prisão preventiva também de: José Adelmário Pinheiro, Leó Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS; Fábio Hori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira, executivos da OAS; ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Operação Lava Jato; Ana Maria Érnica, ex-diretora da Bancoop; e Vagner de Castro, ex-presidente da Bancoop. A Justiça ainda deve decidir se aceita o pedido e a denúncia apresentada. Não há data para essa decisão.

Na denúncia, os promotores afirmam que existem “exaustivos argumentos” contra os acusados.

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