Brasil

É preciso flexibilizar patentes para aumentar acesso a remédios

A opinião é do ministro da Saúde, Alexandre Padilha

Alexandre Padilha: "a prioridade deve ser a saúde pública. Ela deve vir em primeiro lugar” (Antônio Cruz/ ABr)

Alexandre Padilha: "a prioridade deve ser a saúde pública. Ela deve vir em primeiro lugar” (Antônio Cruz/ ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2011 às 19h54.

Nova York – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (19) que é fundamental flexibilizar as patentes dos medicamentos destinados às doenças crônicas não transmissíveis para que mais brasileiros tenham acesso aos tratamentos. Padilha se referiu a doenças como diabetes, câncer e hipertensão, entre outras. Segundo ele, foi a flexibilização das patentes que permitiu que hoje 200 mil pessoas com o vírus HIV tenham acesso aos medicamentos.

Padilha acompanhou a presidente Dilma Rousseff na Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas não Transmissíveis, da Organização da Nações Unidas (ONU), em Nova York. O ministro acrescentou que a adoção de uma espécie de banco de preços – comparando o valor cobrado por medicamentos estrangeiros e nacionais – levou o governo a economizar R$ 600 milhões.

“A prioridade deve ser a saúde pública. Ela deve vir em primeiro lugar”, disse o ministro. A presidente, em seu discurso, destacou que a saúde da mulher está entre os temas mais importantes do governo. Dilma ressaltou ainda que está determinada a reduzir os números referentes aos casos de câncer de mama e o de colo do útero, além da mortalidade infantil.

Para a presidente, a defesa do acesso a medicamentos e a promoção da saúde, assim como a prevenção, devem caminhar juntas. Segundo ela, no Brasil 72% das causas não violentas de morte entre pessoas com menos de 70 anos ocorrem em função das doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes e câncer.

Dilma disse também que o governo atua para reduzir os fatores de risco com maior influência no aparecimento das doenças crônicas não transmissíveis, como o tabagismo, o uso abusivo de álcool e a falta de atividade física, além da alimentação não saudável.

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaMinistério da SaúdePatentesSaúdeSaúde no Brasil

Mais de Brasil

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático

Ministra interina diz que Brasil vai analisar decisões de Trump: 'Ele pode falar o que quiser'

Bastidores: pauta ambiental, esvaziamento da COP30 e tarifaço de Trump preocupam Planalto