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É preciso explicar ao povo o que significa queda da inflação, diz Temer

"Povo vai perceber isso quando for ao supermercado. Nós, quando agimos, agimos em função dos interesses populares", disse Michel Temer

Michel Temer: "Temos que levar reforma tributária à frente" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: "Temos que levar reforma tributária à frente" (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de abril de 2018 às 12h58.

Última atualização em 7 de abril de 2018 às 12h59.

Brasília - O presidente Michel Temer defendeu, neste sábado (7), que é preciso explicar para a população o que significa a queda da inflação e da taxa dos juros. Diante de uma plateia formada por varejistas, em evento do III Simpósio Nacional de Varejo e Shopping, em Foz do Iguaçu (PR), o emedebista sinalizou também que irá levar a reforma tributária à frente nos poucos meses restantes de sua gestão.

"Pegamos o Brasil em recessão profunda e não à toa fizemos o teto dos gastos. Supõe-se que daqui a 10 anos vai haver um empate entre o que se recebe e o que se gasta (nas contas públicas). É preciso explicar ao povo o que significa para ele a queda da inflação e a queda do juros. Povo vai perceber isso quando for ao supermercado. Nós, quando agimos, agimos em função dos interesses populares. Temos que levar reforma tributária à frente; precisa fazer um ajustes só", disse.

A fala de Temer coincide com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada em parceria com o Ibope, que mostrou nesta semana que a gestão emedebista não consegue se apropriar da melhora na economia. O levantamento indicou que o assunto "combate à inflação" é, por exemplo, apenas a terceira área de atuação com melhor avaliação para o governo, atrás de "meio ambiente" e "educação".

O presidente também foi questionado sobre quais reformas ainda podem ser, de fato, realizadas na sua gestão. "Suponho que possamos realizar essas reformas essenciais. A reforma previdenciária saiu da pauta legislativa, mas não saiu da pauta política. (Se não for feita), daqui a pouco vamos precisar repetir Grécia e Portugal, que precisaram cortar pagamentos dos aposentados. A reforma política também é fundamental", afirmou.

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