Brasil

É possível ter democracia e desenvolvimento, diz Biden

Vice-presidente dos EUA disse que países não precisam escolher entre democracia e desenvolvimento. O Brasil, completou Biden, é exemplo disso


	A presidente Dilma Rousseff recebe o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
 (Wilson Dias/ABr)

A presidente Dilma Rousseff recebe o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Wilson Dias/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 14h39.

Brasília - Depois de uma hora e meia de reunião com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que os países não precisam fazer escolhas entre democracia e desenvolvimento. Segundo ele, o Brasil mostrou isso muito bem, ao contrário de países como a Venezuela e o Egito.

"Vocês demonstraram para o mundo - e boa parte do mundo está lutando contra esse problema - mas vocês demonstraram para o mundo que não é necessária a falsa escolha entre desenvolvimento e democracia. Você vê (isso) no Egito, você vê na Venezuela, você vê no Bahrein. Você vê ao redor do mundo esse debate e esse dilema acontecendo", declarou Biden.

"É possível ter democracia e desenvolvimento, dos quais todos se beneficiam. E essa é a magia do que vocês fizeram aqui, o que a presidente de vocês está fazendo agora e a razão pela qual ela pode ter tão incrível influência bem além deste País", declarou ele na saída do Planalto, explicando que repetia ali o que disse à presidente Dilma sobre "a mágica" que ele acredita que está acontecendo no Brasil, "a parte mais incrível da história do Brasil nos últimos 15 anos", que é não precisar fazer essa "falsa escolha" entre democracia ou desenvolvimento.

Joe Biden afirmou que teve "um ótimo encontro" com a presidente Dilma e que está "animado" para a visita que ela fará aos Estados Unidos, em outubro. "O propósito da minha visita foi primeiramente para formalmente ampliar o convite (para a visita a Washington) e seguindo para mostrar que nós estamos prontos para uma relação mais profunda e ampla em assuntos diversos como militar, educação, investimento, comércio e investimentos estrangeiros diretos", assegurou.


Depois de reiterar que a reunião foi "maravilhosa", o vice-presidente dos EUA brincou que achava que Dilma gostou muito dele mais até do que do presidente Barack Obama. "Ela e o Presidente Obama têm uma boa relação e eu até brinquei que provavelmente ela gosta mais de mim agora", disse.

Participaram ainda da reunião os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e de Minas e Energia, Edison Lobão, além do embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon.

Itamaraty

Após a reunião com a presidente Dilma Rousseff, Biden se reuniria, no Palácio do Itamaraty, com o vice-presidente da República, Michel Temer.

Além da visita de Estado que fará a Washington em outubro, Dilma irá a Nova York em setembro para participar da abertura da assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em que discursará.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDemocracia

Mais de Brasil

'Fuck you': Janja diz não ter medo de Elon Musk e xinga dono do X durante painel do G20

Qual o valor da multa por dirigir embriagado?

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro