Brasil

É possível fazer Olimpíada sem metrô, diz prefeito do Rio

Segundo Eduardo Paes, existe um plano de contingência caso as obras do metrô não fiquem prontas a tempo


	Obras no metrô do Rio: A cerca de 5 meses para o evento, ainda falta uma parcela importante de recursos financeiros para finalizar a obra.
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Obras no metrô do Rio: A cerca de 5 meses para o evento, ainda falta uma parcela importante de recursos financeiros para finalizar a obra. (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2016 às 19h25.

Rio de Janeiro - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), disse nesta terça-feira que "é possível fazer Olimpíada sem metrô", em meio a dúvidas sobre a conclusão da obra para os Jogos Olímpicos de agosto.

De acordo com Paes, há um plano de contingência caso a expansão da linha 4, que irá levar o metrô até a Barra da Tijuca, principal local de competições, não seja finalizada a tempo.

"Tenho plano de contingência para tudo. O que sei é que vai funcionar. É possível fazer Olimpíada sem metrô, mas as informações que temos é que vai ficar pronto”, afirmou o prefeito a jornalistas.

Paes disse ainda que "o metrô não é importante para Olimpíada" e classificou a obra como uma "conquista extra". "A Olimpíada é bom motivo para conseguir o metrô", declarou.

Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, o metrô não deve ser aberto ao grande público na Olimpíada, que começa em 5 de agosto.

"A tendência é que pelo andar da obra não seja aberto para todo mundo", disse a fonte, sob condição de anonimato.

A cerca de 5 meses para o evento, ainda falta uma parcela importante de recursos financeiros para finalizar a obra. De acordo com o governo do Estado, responsável pela expansão da linha 4, 90 por cento da obra está concluída.

Na segunda-feira, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, visitou a obra e admitiu "preocupação", mas disse estar confiante que tudo ficará pronto até os Jogos.

Durante o evento esportivo, milhões de atletas, dirigentes árbitros e torcedores vão circular pela cidade. Segundo a fonte ouvida pela Reuters, o tráfego no Rio precisa ser reduzido em 30 ou 40 por cento para minimizar os eventuais congestionamentos nos horários de pico.

Para diminuir a circulação de pessoas, a prefeitura mudou o período de férias escolares de julho para agosto e solicitou que empresas concedam férias coletivas a seus funcionários.

"Será muita gente na cidade desde atletas a torcedores. São 7 milhões de ingressos e um plano especial em prática", afirmou a fonte. "Diferentemente da Copa, em que havia carros privados para circular, na Olimpíada o meio de transporte será público." 

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEduardo PaesMDB – Movimento Democrático BrasileiroMetrópoles globaisOlimpíada 2016OlimpíadasPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrefeitosRio de Janeiro

Mais de Brasil

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final

Aliança Global contra a Fome tem adesão de 41 países, diz ministro de Desenvolvimento Social

Polícia argentina prende brasileiro condenado por atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado