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É natural o favoritismo de Dilma em pesquisa, diz Aécio

Em um primeiro turno contra Dilma e contra o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Aécio tem 17% das intenções de voto


	Aécio Neves: para o senador, o que a pesquisa trouxe de "significativo" foi a redução na avaliação positiva de Dilma na comparação com a pesquisa anterior
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Aécio Neves: para o senador, o que a pesquisa trouxe de "significativo" foi a redução na avaliação positiva de Dilma na comparação com a pesquisa anterior (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 18h50.

São Paulo - O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), avaliou nesta terça-feira, 18, como natural, o favoritismo da presidente Dilma Rousseff apontados pela pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

"Não há razão para mudanças, do ponto de vista das intenções de voto, enquanto as oposições não tiverem as mesmas oportunidades de visibilidade nos veículos de comunicação que a presidente da República em suas viagens eleitorais pelo País", afirmou.

Em um primeiro turno contra Dilma e contra o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Aécio tem 17% das intenções de voto, contra 9,9% de Campos e 43,7% da presidente. Se a corrida tiver a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva como candidata do PSB, Aécio ficaria em terceiro lugar, com 15,1% da preferência, contra 20,6% de Marina e 40,7% de Dilma.

Para Aécio, o que a pesquisa trouxe de "significativo" foi a redução na avaliação positiva de Dilma na comparação com a pesquisa anterior, do ano passado. O porcentual de eleitores que avaliam positivamente o governo passou de 39% para 36,2%.

A avaliação negativa subiu de 22,7% para 24,8%. "O que deve estar preocupando o governo são as quedas na avaliação positiva e popularidade da presidente, ambos resultado daquilo que é visível na sociedade: a perda crescente da confiança dos brasileiros no governo e na presidente", destacou, em declaração ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

A aprovação pessoal da presidente também sofreu uma queda: passou de 58,8% para 55%. O índice de desaprovação, que era de 38,9% em novembro, agora é de 41%.

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