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É muito difícil a Dilma perder a eleição, diz Paes

Prefeito do Rio avaliou que, apesar do crescimento de Marina, a presidente ainda deve vencer as eleições de 2014

Presidente Dilma Rousseff com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, durante encontro em outubro de 2012 (José Cruz/ABr)

Presidente Dilma Rousseff com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, durante encontro em outubro de 2012 (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 18h34.

São Paulo - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB) avaliou, nesta sexta-feira, 30, que, apesar do crescimento de Marina, a presidente Dilma Rousseff ainda deve vencer as eleições de 2014. "Acho que é muito difícil a Dilma perder a eleição", afirmou. Para ele, quem está no governo caiu, porque o momento é "de contestação das estruturas governamentais. Claro que equilibra o jogo", concluiu.

Segundo Paes, a queda na popularidade do governador do Rio de Janeiro, seu correligionário, Sérgio Cabral, é uma consequência momentânea das manifestações e não deve afetar a campanha de seu vice, Luiz Fernando Pezão, apontado como provável candidato à sucessão. "A eleição é ano que vem. Acho que as pessoas vão olhar e comparar o que o Cabral fez para o Rio e a transformação que a gente passou no Estado. Tenho certeza que o Pezão tem todas as condições de ganhar", disse.

Ele concordou, no entanto, que o quadro sucessório no Estado ficou mais "embolado". "Acho que o quadro embolou. Não sei se alguém ganhou força nessa história. As pesquisas não apontam ninguém crescendo. Não tem uma Marina Silva no Rio", disse, fazendo referência à ex-ministra que obteve ganhos de intenção de votos para a Presidência durante os protestos de junho.

Protestos

Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, os atuais protestos que ainda ocorrem em sua cidade não tem a ver com aqueles realizados em junho. Para ele, o atual momento trouxe a ascensão de "grupos delinquentes" que tentam impor sua agenda ao governo. Mas o momento atual, em sua avaliação, é de virada, já que a sociedade teria percebido essa diferença.

"Os protestos não afetam em nada a cidade. O que afeta são grupos de delinquentes quebrando coisas. Acho que a gente está no ponto de virada. A própria sociedade já percebeu que quem está na rua agora infelizmente não é gente que queira protestar para mudar o mundo, é gente que quer fazer baderna", avaliou, em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

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