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Dyogo Oliveira diz que parceria entre Boeing e Embraer é positiva

Segundo o presidente do BNDES, "a Embraer precisa se posicionar dada as mudanças do mercado"

O presidente do banco explicou que não terá participação na nova empresa criada com a parceria com a Boeing (Ueslei Marcelino/Reuters)

O presidente do banco explicou que não terá participação na nova empresa criada com a parceria com a Boeing (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 5 de julho de 2018 às 15h47.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, avaliou como positiva a parceria entre a brasileira Embraer e a norte-americana Boeing, anunciada hoje (5).

"É uma solução positiva para uma situação inexorável, que é o fato de que, dadas as mudanças no mercado, a Embraer precisa se posicionar", disse Oliveira, nesta quinta-feira, em Brasília. Segundo afirmou, anteriormente a Embraer competia com empresas de tamanho semelhante e com a aquisição de parte da Bombardier pela Airbus, houve um desequilíbrio no mercado.

O BNDES tem cerca de 5% de participação na Embraer. O presidente do banco explicou que não terá participação na nova empresa criada com a parceria com a Boeing. O BNDES continuará como sócio da Embraer. "O BNDES não tem participação direta nessa nova empresa", disse.

"Tudo isso que está sendo feito é visando preservar a capacidade de ter desenvolvimento de aeronaves no Brasil", destacou.

Segundo Oliveira, o BNDES participou de alguns discussões sobre a parceria, mas não teve acesso prévio a detalhes.

A Embraer e a Boeing formaram uma joint venture que vai abarcar todos os negócios e serviços de aviação comercial da empresa brasileira. A companhia norte-americana vai pagar US$ 3,8 bilhões para ter 80% de controle da nova operação, estimada em um valor total de US$ 4,7 bilhões. A fabricante brasileira terá 20% da parceria.

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