Renato Duque depõe na CPI da Petrobras: “Existe um hora de falar e uma hora de calar. Está é a hora de calar no meu ponto de vista" (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2015 às 11h48.
Brasília - Ao iniciar seu depoimento na Comissão parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque disse que irá permanecer em silêncio e que não responderá as perguntas dos deputados.
“Existe um hora de falar e uma hora de calar. Está é a hora de calar no meu ponto de vista. Estou sendo acusado, me encontro preso e por este motivo estou exercendo o meu direito constitucional ao silêncio", disse Duque logo após ter a palavra cedida pelo presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB).
O depoimento de Duque começou por volta das 10h40, na comissão, ele disse que exerceria o direito previsto no Artigo 5º da Constituição que dá o direito aos presos de permanecerem em silêncio.
“Não posso dizer que é um prazer estar aqui, mas uma obrigação e, por orientação da minha defesa técnica na condição de investigado, estou exercendo o meu direito constitucional ao silencio, reservando-me a responder ao Judiciário todas as acusações que foram feitas contra mim”, reiterou.
Mesmo com a determinação de Duque de permanecer em silêncio, a sessão da CPI continua. Neste momento o relator, Luiz Sérgio (PT-RJ), faz perguntas ao depoente, logo após, os demais integrantes do colegiado terão o mesmo direito.