Michel Temer (Nacho Doce/Reuters)
Luiza Calegari
Publicado em 12 de junho de 2017 às 08h28.
Última atualização em 12 de junho de 2017 às 14h48.
São Paulo - O presidente Michel Temer deve ter mais uma semana complicada, especialmente devido a duas notícias do final de semana que vão embaralhar o cenário político - ainda mais, já que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode apresentar denúncia contra Temer ao STF nos próximos dias.
A primeira notícia foi a reportagem de capa de VEJA, afirmando, de acordo com uma fonte, que Temer teria acionado o serviço de inteligência brasileiro, a Abin, para investigar a vida do ministro do STF Edson Fachin, relator da Lava Jato.
O presidente Michel Temer negou a acusação. “O governo não usa a máquina pública contra os cidadãos brasileiros, muito menos fará qualquer tipo de ação que não respeite aos estritos ditames da lei”, disse o governo em nota.
Outra notícia que pode atingir o governo Temer é uma provável delação do doleiro Lúcio Funaro, suposto operador de Eduardo Cunha, que envolveria o ex-secretário de governo Geddel Vieira Lima.
Funaro disse ter sido sondado por Geddel sobre a possibilidade de o primeiro fechar um acordo de delação, segundo a TV Globo.
Em depoimento à PF, obtido pela emissora, Funaro teria confirmado a versão de Joesley Batista de que Geddel era o principal contato do empresário com o governo Michel Temer.