CORDILHEIRA DOS ANDES: El Yeso é um reservatório localizado nos Andes, na Região Metropolitana de Santiago, Chile. (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
Estadão Conteúdo
Publicado em 4 de junho de 2019 às 10h28.
Última atualização em 4 de junho de 2019 às 10h33.
Santiago - Duas crianças brasileiras, de 3 e 7 anos, morreram nesta segunda-feira, 3, após serem atingidas por uma rocha no entorno da represa El Yeso, em San José de Maipo, a cerca de 60 quilômetros de Santiago. Conforme a polícia chilena, na hora do acidente as duas meninas estavam em uma área cujo acesso era proibido. A responsabilidade do gestor turístico da área está sob apuração.
As duas viajavam com seus pais em um micro-ônibus de turismo com outros 20 passageiros. Segundo a polícia, a irmã caçula morreu no local, enquanto a maior ainda chegou a ser socorrida, mas morreu em um centro médico.
O governo local informou que no local há sinais de advertência sobre o perigo da área. A administração provincial acrescentou que pode haver responsabilização por parte dos agentes de turismo. "Há sinais, os operadores turísticos sabem como isso funciona, há uma lei municipal, o município está constantemente em contato com eles", disse Mireya Chocai, do governo local.
Segundo a investigação policial, o veículo que levava os 20 turistas passou por uma barreira que impede o tráfego por razões de segurança. Nesse local, os turistas começaram a fazer uma caminhada, quando aconteceu o deslizamento.
O acidente ocorre quase duas semanas após a morte de seis turistas brasileiros em um apartamento no bairro Bellas Artes, no centro de Santiago, intoxicados por monóxido de carbono. A polícia ainda investiga esse caso. (Com agências internacionais).