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Drones ajudam a salvar afogamentos em praias do Rio

As imagens captadas por uma câmera de alta resolução instalada no drone são transmitidas em tempo real para um tablet que fica com o piloto

Drone: nas praias, o drone é requisitado de acordo com a necessidade do comandante da área (Thinkstock/Thinkstock)

Drone: nas praias, o drone é requisitado de acordo com a necessidade do comandante da área (Thinkstock/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 17h44.

Um drone operado pelos bombeiros do estado do Rio de Janeiro na prevenção de afogamentos é a atração deste verão nas praias cariocas. O equipamento começou a ser usado em dezembro.

"É o uso da tecnologia em prol da população, para ajudar a salvar vidas", disse hoje (2) o tenente-coronel Rodrigo Bastos, responsável pela Coordenadoria de Operações com Veículo Aéreo Não Tripulado.

As imagens captadas por uma câmera de alta resolução instalada no drone são transmitidas em tempo real para um tablet que fica com o piloto e também para o Centro de Operações do Corpo de Bombeiros.

"Ali, a gente faz a marcação dos pontos perigosos e tem a localização exata para poder trabalhar essa parte preventiva. A gente procura fazer com que (os banhistas) não se afoguem. A intenção é essa", explicou o bombeiro.

Além disso, o equipamento apoia o trabalho do Corpo de Bombeiros em salvamentos aquáticos e terrestres, na busca de pessoas e no resgate de corpos de afogados.

"Dependendo da qualidade da água, a gente pode visualizar (um pessoa) em um sobrevoo", disse Bastos. O mesmo drone foi usado no ano passado na busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Nas praias, o drone é requisitado de acordo com a necessidade do comandante da área. Atualmente, o equipamento está sendo utilizado nas praias da zona sul carioca.

"Cada dia, a gente está trabalhando em um ponto da orla do Rio". O trabalho é intensificado nos fins de semana, quando as praias ficam mais cheias, e poderá ser ampliado no carnaval, segundo Bastos.

Equipe

No total, 14 militares estão envolvidos no projeto, e dois bombeiros por dia operam o drone. O aparelho está autorizado a atingir até 30 metros de altura. A autorização é concedida pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Aeronáutica.

Os militares que operam o drone passaram por treinamento de 240 horas e estão registrados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A formação incluiu informações sobre segurança de voo, meteorologia, filmagem e edição de imagens, posicionamento correto da ferramenta, orientação com GPS e regras de controle de tráfego aéreo.

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