Um dos suspeitos foi autuado em flagrante após atear fogo a uma urna eletrônica em Porteirinha, no norte do Estado. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2014 às 14h39.
Belo Horizonte - Ao menos 12 pessoas foram presas até o início da tarde deste domingo em Minas Gerais por crimes eleitorais diversos. Um dos suspeitos foi autuado em flagrante após atear fogo a uma urna eletrônica em Porteirinha, no norte do Estado. Em Conceição das Alagoas, o presidente do diretório municipal do PSDB foi preso em flagrante distribuindo santinhos na rua.
Segundo a Polícia Militar, em Porteirinha, o pedreiro João Milton Pereira, de 42 anos, entrou em uma seção eleitoral na Escola Estadual Miguel José da Cunha como se fosse votar normalmente. Mas, em vez disso, jogou gasolina no equipamento e ateou fogo. As chamas foram controladas pelos próprios mesários. Pereira alegou à polícia que o ato foi um protesto pela demora de seu processo de aposentadoria.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), os 67 eleitores que já haviam passado pelo local não foram afetados. O dispositivo com os dados foi transferido para outra urna eletrônica e a votação no local continuou normalmente.
A maior parte das demais prisões relacionadas à eleição registradas no Estado foi por causa de boca de urna. Uma delas foi de uma mesária de Juiz de Fora que fazia a propaganda irregular na seção eleitoral. Em Ubá, na mesma região, um mesário foi autuado em flagrante por não ter comparecido para trabalhar, enquanto outro foi preso em Belo Horizonte por ter chegado para atuar na seção eleitoral 284, no bairro Nova Cintra, com sinais de embriaguez.
Substituições
Segundo o TRE-MG, até pouco após as 14h, 144 urnas eletrônicas tiveram que ser substituídas em Minas, sendo 22 na capital. Ainda de acordo com a Justiça Eleitoral, das 2.453 urnas com sistema de identificação biométrico usadas no Estado, oito apresentaram problemas e foram substituídas. (Marcelo Portela)