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12 candidatos disputam maior prefeitura do País

Com 8,6 milhões de eleitores, capital do estado de São Paulo é o maior colégio eleitoral do país e tem 12 candidatos na disputa por sua prefeitura


	Celso Russomano: apesar de representar um partido pequeno, PRB, candidato é visto como o fenômeno desta edição das eleições para prefeitura de SP
 (Agência Brasil)

Celso Russomano: apesar de representar um partido pequeno, PRB, candidato é visto como o fenômeno desta edição das eleições para prefeitura de SP (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2012 às 11h54.

São Paulo - Amanhã, doze candidatos estarão disputando o voto de cerca de 8,6 milhões de eleitores do maior colégio eleitoral do País, São Paulo. Mesmo com este número de postulantes, a corrida pela Prefeitura de São Paulo acabou se restringindo a um número pequeno de atores, tendo no epicentro o candidato do PRB, Celso Russomanno. 

Apontado como um fenômeno deste pleito, Russomanno ainda é objeto de análises por contrariar as expectativas dos cientistas políticos que acreditavam que a sua liderança nas pesquisas de intenção de voto era apenas um voo de galinha. O candidato do PRB não apenas demonstrou fôlego na corrida municipal, como se manteve no topo das pesquisas por muito tempo, levando em conta que teve menos de 1/3 do tempo na TV de seus principais adversários e é de um partido pequeno, associado a uma emissora de TV e à Igreja Universal do Reino de Deus.

Ao lado de Russomanno, outros dois concorrentes, o tucano José Serra e o petista Fernando Haddad, dividiram as atenções da mídia pelo embate que tiveram na disputa pelo segundo lugar nessa corrida eleitoral. O fato de Russomanno liderar as pesquisas trouxe outro fato novo para as eleições na capital: a quebra da tradicional polarização entre PT e PSDB. Outro candidato que tentou despontar neste pleito, mas apenas na reta final do primeiro turno pontuou dois dígitos nas pesquisas eleitorais, foi o peemedebista Gabriel Chalita. No início da disputa, ele chegou a ser apontado como a terceira via das eleições, posto que acabou sendo ocupado por Russomanno.

Outros concorrentes não chegaram aos dois dígitos nas pesquisas de intenção de voto, como Soninha Francine (PPS), que ficou ao redor dos 5%. Paulinho da Força (PDT) e Carlos Giannazi (PSOL) ficaram na casa de 1%. Levy Fidelix (PRTB) e Ana Luiza (PSTU) também chegaram a 1% em algumas mostras. Já os outros candidatos - Anaí Caproni (PCO), Miguel Manso (PPL) e José Maria Eymael (PSDC) não pontuaram nas pesquisas. Na reta final deste primeiro turno, as pesquisas eleitorais indicam que a disputa pelo segundo turno está embolada e poderá ser decidida voto a voto. Três concorrentes são apontados pelas pesquisas como os prováveis concorrentes na segunda fase do pleito: Celso Russomanno, José Serra e Fernando Haddad.

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