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Doria pretende privatizar Anhembi e Interlagos até o fim do ano

Prefeito também disse que pode se inspirar no formato do festival Lollapalooza para a Virada Cultural, marcada para os dias 20 e 21 de maio

João Doria: prefeito de São Paulo (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

João Doria: prefeito de São Paulo (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de março de 2017 às 15h04.

São Paulo - A gestão João Doria (PSDB) pretende privatizar até o fim do ano os complexos de Interlagos, na zona sul, e do Anhembi, na zona norte de São Paulo. O projeto de desestatização dos espaços é considerado "prioridade" e deve ser enviado para a Câmara de Vereadores em abril, segundo informou o prefeito na manhã deste domingo, 26. De acordo com Doria, o acesso aos dois locais será livre e gratuito para a população, com exceção dos dias de realização de eventos.

Após visitar o Lollapalooza no sábado, 25, realizado em Interlagos, o prefeito afirmou que pode se inspirar no formato do festival para a Virada Cultural, marcada para os dias 20 e 21 de maio. "Vi toda a logística. Gostei muito, mostra a viabilidade daquele espaço também para o entretenimento ao ar livre, seguro, tranquilo, com ocorrências mínimas e um grande entusiasmo das pessoas. O Lollapalooza é uma declaração muito clara de que Interlagos é um local para grande volumes de pessoas", afirmou, após reiterar que a Virada deve ocorrer em diversos pontos de São Paulo, não apenas na zona sul.

Doria anunciou ainda que a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) deve deixar a atual sede na Vila Leopoldina em até três anos, sem detalhar como funcionará a mudança. Após esse período, a atual sede ganhará status de "praça", reunindo espaços gastronômicos e de lazer.

O prefeito esteve neste domingo, 26, na Praça Barão de Ibirocaí, na Vila Jaguara, zona norte da capital, para participar de mais uma edição do Mutirão Mario Covas. No local, ele plantou uma muda de pau-brasil e ajudou a fazer o calçamento da praça, momento em que desenhou um coração e escreveu "Ame SP" no concreto ainda úmido.

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