Brasil

Doria e Alckmin estudam conceder Marginais à iniciativa privada

Segundo Doria, embora a conversa tenha sido preliminar, a ação está sendo desenhada com o governo do Estado

Alckmin e Doria: a cobrança de pedágio não é descartada (A2img/Alexandre Carvalho/Divulgação)

Alckmin e Doria: a cobrança de pedágio não é descartada (A2img/Alexandre Carvalho/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de maio de 2017 às 14h07.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito João Doria, ambos do PSDB, reuniram-se na manhã desta segunda-feira, 8, para discutir a possibilidade de conceder as Marginais do Tietê e do Pinheiros à iniciativa privada, em forma de concessão ou parceria público-privada (PPP).

Alckmin disse que há conversas iniciais sobre fazer uma concessão ou PPP das Marginais, uma ideia que, segundo ele, deve ser amadurecida. Após a reunião, em coletiva de imprensa na Prefeitura, Doria afirmou que, embora tenha sido uma conversa preliminar, a ação está sendo desenhada com o governo do Estado.

Ainda não há detalhes sobre as contrapartidas da concessão, mas a cobrança de pedágio não é descartada.

"Não há nenhuma decisão sobre pedágio, e isso nem foi mencionado na reunião", disse o prefeito. Doria não descartou a possibilidade de ser adotada a cobrança, mas destacou que "por enquanto nem é objeto de debate".

No encontro, estiveram Elival da Silva Ramos, diretor-geral da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp); e Eduardo Camargo, diretor-presidente da Concessionária ViaOeste, do Grupo CCR, que administra as Rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares; além dos secretários municipais de Serviços e Obras, Marcos Penido; Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda; e Justiça, Anderson Pomini.

Acompanhe tudo sobre:ConcessõesGeraldo AlckminJoão Doria JúniorParcerias público-privadassao-paulo

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022