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Doria confirma transferência da Ceagesp e concessão de entrepostos

O governador de São Paulo afirmou que a Ceagesp será transferida para um local maior e próximo de rodovias

Ceagesp: a transferência deve ocorrer até 2024, informou Doria (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

Ceagesp: a transferência deve ocorrer até 2024, informou Doria (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de outubro de 2019 às 13h28.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), oficializou nesta sexta-feira, 25, a transferência de local da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), maior entreposto do Brasil e da América Latina. "Vamos transferir para uma área que é quatro ou cinco vezes maior que a atual e próxima de rodovias", afirmou o governador, em cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes.

Segundo Doria, o decreto autorizando a construção para um ou mais entrepostos em diferentes locais foi publicado nesta sexta no Diário Oficial do Estado. Contudo, o governador não informou o novo local que abrigará a nova Ceagesp.

"Essa mudança vai ocorrer em até cinco anos, em 2024. A Ceagesp atual vai ser fechada apenas quando um ou mais entrepostos novos estiverem prontos", explicou Doria. Para receber o novo entreposto, a área precisa ter, no mínimo, 300 mil metros quadrados.

Além da mudança de local, ficou acertada a transferência da gestão das atividades dos futuros entrepostos para a iniciativa privada. Os novos gestores dos ativos ainda serão definidos futuramente em processo concorrencial.

O espaço atual da Ceagesp, que pertence à União, irá abrigar o futuro Centro Internacional de Tecnologia e Inovação (Citi), que será ocupado por empresas privadas.

Para Doria, o fechamento da atual Ceagesp terá impacto positivo no trânsito da região, retirando caminhões que circulam pelas marginais, e melhorando as condições de segurança no local.

Além disso, Doria acredita que os novos entrepostos ajudarão a reduzir os preços dos produtos comercializados para a população. Uma das regras da concorrência é que os novos projetos movimentem dois milhões de toneladas de alimentos.

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