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Doria afirma que Alckmin continua sendo "um companheiro"

Na última reunião da executiva nacional do PSDB, em Brasília, Alckmin se irritou com Doria e insinuou que seu afilhado político foi um "traidor"

João Doria, candidato a governador de São Paulo (Antonio Milena/VEJA)

João Doria, candidato a governador de São Paulo (Antonio Milena/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de outubro de 2018 às 15h49.

São Paulo - Em sua última agenda de campanha do segundo turno, o ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) disse neste sábado (27), no Tatuapé, na zona leste da capital paulista, que o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, candidato derrotado do PSDB à Presidência, continua sendo um "companheiro".

Na última reunião da executiva nacional do PSDB, em Brasília, Alckmin se irritou com Doria e insinuou que seu afilhado político foi um "traidor". Na agenda do Tatuapé, os jornalistas questionaram se o ex-governador estará com Doria no evento de encerramento da campanha em clube na Avenida Paulista.

"Geraldo Alckmin é um companheiro, continua sendo. Ele é o presidente do meu partido. Espero que ele possa estar. Não estamos fazendo convite individual. Todos que desejarem estar, poderão estar. Os que não puderem estar, eu compreendei também. Estarão de coração", afirmou Doria.

Terminado o primeiro turno, Alckmin se recolheu e não participou de nenhuma atividade de campanha ao lado do ex-prefeito de SP, que escondeu o ex-governador nos programas de TV e rádio,

Doria escolheu os dois maiores colégios de São Paulo, Capão Redondo, na zona sul, e Tatuapé na zona leste, para fazer seus últimos eventos de campanha.

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