Doria: o tucano declarou que "vários fatores" vão fundamentar sua decisão (Adriano Machado/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de março de 2018 às 15h15.
São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), admitiu que avalia ser candidato ao governo estadual para a sucessão de Geraldo Alckmin. Um grupo de parlamentares irá inscrevê-lo nas prévias internas do partido na segunda-feira (12). O prefeito tem até terça-feira (13) para responder formalmente se pretende concorrer, prazo final para o processo de inscrição nas primárias tucanas.
"Eu vou avaliar. Isso [a inscrição] ainda não foi feito. Quando for realizado eu avaliarei e darei uma resposta ao presidente estadual do PSDB, deputado Pedro Tobias", disse Doria neste sábado (10), quando perguntado pelo Broadcast Político, serviço da Agência Estado, se aceitaria entrar na disputa.
O tucano declarou que "vários fatores" vão fundamentar sua decisão. "São fatores políticos, institucionais. Tudo a sua hora, tudo a seu tempo", afirmou.
A inscrição de Doria está sendo articulada pelo presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Cauê Macris, pelo líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Ricardo Tripoli, pelo presidente do Diretório Municipal da legenda, vereador João Jorge, e pelo vice-prefeito Bruno Covas, além de outras lideranças do partido.
Para ser inscrito nas prévias, um candidato precisa ter o apoio de 20% dos delegados do PSDB no Estado, o que equivale a aproximadamente 800 assinaturas. Ou ser apresentado pela Executiva.
Três pré-candidatos já declaram que estão na disputa interna pela sucessão: o ex-senador José Aníbal, o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, e o cientista político Luiz Felipe d'Ávila. Os três estiveram em um debate na região da Penha, na capital paulista, do qual Doria não participou alegando que não está inscrito nas prévias.