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Dois são presos durante greve de motoristas em Osasco

Os dois detidos portavam chaves de ignição de alguns ônibus e estavam impedindo que os coletivos da Viação Osasco, no bairro Jardim Novo Osasco, circulassem

Segundo o sindicato, a categoria reivindica 15% de aumento salarial, vale-refeição de R$ 18,00, PLR de R$ 1.200,00 e o fim da uma hora de almoço (Stock Exchange)

Segundo o sindicato, a categoria reivindica 15% de aumento salarial, vale-refeição de R$ 18,00, PLR de R$ 1.200,00 e o fim da uma hora de almoço (Stock Exchange)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2012 às 11h38.

São Paulo - Duas pessoas foram presas em flagrante na manhã desta quinta-feira, em Osasco, na Grande São Paulo, durante paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus do município, iniciada na manhã desta quinta.

Segundo o Sindicato dos Condutores de Osasco e Região (Sincovero), os dois portavam chaves de ignição de alguns ônibus e estavam impedindo que os coletivos da Viação Osasco, no bairro Jardim Novo Osasco, circulassem.

A greve começou na manhã desta quinta, atingindo cerca de 1,3 milhão de usuários em Osasco e em sete municípios vizinhos, na região da Grande São Paulo.

Segundo o sindicato, apenas funcionários da Viação Urubupunga trabalhavam normalmente nas linhas que atendem principalmente as regiões de Osasco e Lapa, na zona oeste de São Paulo. Cerca de mil ônibus da frota estavam circulando, segundo o sindicato.

Já a Viação Danúbio Azul, que atende as regiões de Embu, Taboão da Serra e Cotia, estava totalmente parada. A Viação Del Rei, que tem linhas circulando por Carapicuíba, operava parcialmente.

Segundo o sindicato, a categoria reivindica 15% de aumento salarial, vale-refeição de R$ 18,00, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 1.200,00 e o fim da uma hora de almoço, exigida pelo Ministério Público do Trabalho, e que foi colocada em prática pelas empresas.

Audiência

Uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no centro da capital paulista, está marcada para as 14 horas desta quinta entre motoristas e cobradores e os donos das empresas, quando novas propostas de ambos os lados serão colocadas à mesa na tentativa de se encerrar a paralisação.

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