Marielle: dois suspeitos de atirarem em vereadora foram presos nesta terça (Ricardo Moraes/Reuters)
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2019 às 07h12.
Última atualização em 12 de março de 2019 às 07h31.
Uma operação conjunta do Ministério Público e da Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na madrugada desta terça-feira hoje (12) dois suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018. Ronie Lessa é policial militar reformado e Elcio Vieira de Queiroz foi expulso da Polícia Militar. O crime completa um ano nesta quinta-feira. Segundo o Ministério Público, os dois foram denunciados depois de análises de diversas provas. Lessa teria sido o autor dos disparos de arma de fogo e Elcio, o condutor do veículo usado na execução. Lessa foi preso em casa, na Barra da Tijuca, no mesmo condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro tem casa. De acordo com o MP, o crime foi planejado nos três meses que antecederam os assassinatos. Outra informação da investigação, segundo o G1 é que, desde outubro de 2017, Lessa fazia pesquisas na internet sobre a vida de Marielle e Marcelo Freixo.
O crescimento econômico do país em 2019 pode ficar em torno de 2,1% e a inflação se manterá em torno de 3,8%, sem necessidade de alta da taxa de juros, a Selic. Os números foram apresentados nesta terça-feira (11) pela coordenadora do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE), Sílvia Matos, no I Seminário de Análise Conjuntural 2019. De acordo com os dados, o ano deve registrar melhora gradual nas condições de crédito e no mercado de trabalho. Já o consumo pode subir 2,6%.
O governo dos Estados Unidos anunciou na segunda-feira que vai retirar ao longo desta semana seu pessoal diplomático que ainda prossegue em sua embaixada de Caracas, por conta da deterioração da “situação” na Venezuela. “Esta decisão reflete a deterioração da situação na Venezuela, bem como a conclusão de que a presença do pessoal diplomático na embaixada se tornou um obstáculo para a política dos EUA”, afirmou o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo. Washington já havia ordenado, no dia 24 de janeiro, a saída da Venezuela de seu pessoal diplomático não essencial, embora tenha deixado um grupo de funcionários para administrar a embaixada em Caracas com “capacidade limitada de prestar serviços de emergência aos cidadãos americanos”.
A Renault, Nissan Motor e Mitsubishi concordaram nesta terça-feira com a criação de um novo conselho de administração das três empresas para gerar um “novo impulso” para a aliança forjada há 20 anos.
O anúncio foi feito pelo presidente da Renault, Jean-Dominique Senard, em entrevista coletiva ao lado de diretores da Nissan e Mitsubishi, na cidade de Yokohama, no Japão. “Queremos dar um novo impulso a toda a organização e ser mais eficientes, e simplificar a estrutura”, disse Senard, acrescentando que a nova diretoria será presidida por ele e composta pelos principais executivos dos três fabricantes de veículos.
O líder do PSOL na Câmara Federal, Ivan Valente, enviou ofício à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, com questionamentos em torno do acordo firmado entre a Petrobras e a força-tarefa da Operação Lava Jato que envolve uma indenização de 2,5 bilhões de reais e parte da destinação da verba para uma “fundação independente”. O termo prevê a reversão de 80% do valores da multa a ser paga pela estatal nos Estados Unidos em acordo que ela fechou em processo em que figura como réu. Em ofício à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o deputado Ivan Valente (PSOL), afirma que “compete ao Congresso Nacional zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes”.
O texto com informações falsas sobre a fala de uma jornalista do Estadão divulgado no último domingo pelo site Terça Livre, que reúne ativistas conservadores e simpatizantes do governo Jair Bolsonaro, foi atribuído a Fernanda Salles Andrade, que ocupa cargo de assessora no gabinete do deputado estadual Bruno Engler (PSL), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Ontem, um uma matéria escrita por Fernanda atribuiu à repórter Constança Rezende a declaração “a intenção é arruinar Flávio Bolsonaro e o governo”, ao tratar da cobertura jornalística sobre as movimentações suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-motorista do senador e filho mais velho do presidente. Valendo-se das informações falsas divulgadas pelo Terça Livre, Bolsonaro atacou a imprensa pelas redes sociais, mas a gravação do diálogo que embasa o texto da assessora desmente o que foi replicado pelo presidente.
A Construcap, empreiteira envolvida com a Lava-Jato, venceu nesta segunda-feira, a concessão do Ibirapuera e de outros cinco parques municipais da cidade de São Paulo. Agora, a prefeitura de Bruno Covas irá analisar a documentação da empreiteira e da outra interessada, a Cataratas, administradora do parque das Cataratas do Iguaçu. Enquanto a prefeitura desenvolve o plano diretor do Ibirapuera, a concessão poderá ficar suspensa por até seis meses. Se no futuro a empresa vencedora considerar o plano abusivo, a Cataratas assumirá a concessão. Hoje, a Construcap administra rodovias e também o estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Um de seus donos, Roberto Capobianco, foi preso em 2016 e condenado em 2018 pelo ex-juiz Sérgio Moro a 12 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Após se engajar em diversas polêmicas nas redes sociais nos últimos dias, o governo do presidente Jair Bolsonaro escalou o coronel Didio Pereira de Campos para coordenar a estrutura de mídias digitais do Palácio do Planalto. Conforme publicado no Diário Oficial da União, Didio será diretor do Departamento de Publicidade da Secretaria de Publicidade e Promoção da Secretaria de Comunicação Social (Secom). O militar deverá monitorar as redes sociais, cuidar da criação de conteúdo e da publicidade oficial. Ele foi indicado pela equipe do general Carlos Santos Cruz, da Secretaria de Governo, e se junta ao general Otávio Santana do Rêgo Barros, que atua como porta-voz de Bolsonaro atualmente.
Em meio a uma crise no Ministério da Educação, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez, cancelou a viagem que faria a Israel, de acordo com VEJA. Vélez embarcaria para o país na noite desta segunda, 11, e passaria ainda por Berlim e Dubai. O desgaste na pasta começou após o escritor Olavo de Carvalho pedir que seus alunos deixassem o governo. Só no gabinete de Rodríguez estima-se que oito funcionários devam ser exonerados. No último domingo, 10, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Educação decidiu exonerar coronel-aviador da reserva Ricardo Wagner Roquetti do cargo de diretor de programa da Secretaria Executiva da pasta.