Brasil

Dois adolescentes e um PM morrem em tiroteio no Alemão

De acordo com a polícia, jovens estariam armados e morreram após atirarem contra os militares


	Policiais no complexo do Alemão, no Rio de Janeiro
 (Wikimedia Commons)

Policiais no complexo do Alemão, no Rio de Janeiro (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2014 às 12h07.

Rio - Dois adolescentes e um soldado da Polícia Militar morreram após dois tiroteios neste domingo à noite no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio.

Os jovens seriam inocentes, segundo moradores. De acordo com a polícia, eles estariam armados e morreram após atirarem contra os militares.

O PM morto foi o quinto somente este ano na região do Complexo do Alemão, ocupado desde 2010 pelas forças de segurança: primeiro pelo Exército e depois pela UPP.

Foram duas ocorrências diferentes na noite deste domingo. Na primeira, por volta de 19h30, militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Fazendinha faziam um patrulhamento pela comunidade quando, segundo a PM, encontraram homens armados que "ao avistarem os policiais atiraram contra eles".

O soldado Fabio Gomes da Silva, de 30 anos, foi baleado no rosto.

Ele chegou a ser encaminhado ao hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, em estado grave, mas não resistiu e morreu às 6h30 desta segunda-feira, 23, segundo a secretaria estadual de Saúde.

Pouco depois de meia-noite, policiais da UPP Alemão faziam patrulhamento pela região do Areal quando teriam, segundo a PM, "se deparado com bandidos que atiraram contra os agentes".

"Os PMs revidaram e dois suspeitos foram feridos e socorridos ao hospital estadual Getúlio Vargas". Segundo o hospital, entretanto, os dois teriam chegado já sem vida à unidade.

Segundo os moradores, os mortos são dois menores, de 15 e de 17 anos. Um deles estaria numa lanchonete, no Areal, quando foi atingido. "Ele é inocente! Não estava envolvido", disse um amigo da família que pediu para não ser identificado.

Segundo o Comando das UPPs, "com os baleados os policiais apreenderam um revólver calibre 45 com a numeração raspada, um carregador de pistola calibre 9 milímetros e um rádio transmissor".

Acompanhe tudo sobre:Polícia MilitarSegurança públicaUPPViolência urbana

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022