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Doação da UTC à campanha de Dilma foi legal, diz ministro

Edinho Silva declarou que as arrecadações junto às empresas estão dentro da legalidade e foram declaradas à Justiça Eleitoral


	Apoiadores de Dilma Rousseff comemoram o resultado das eleições 2014 no Rio de Janeiro
 (REUTERS/Pilar Olivares)

Apoiadores de Dilma Rousseff comemoram o resultado das eleições 2014 no Rio de Janeiro (REUTERS/Pilar Olivares)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 15h47.

Brasília - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, disse hoje (13) que nenhuma conta foi tão auditada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como a da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Acrescentou que as arrecadações junto às empresas estão dentro da legalidade e foram declaradas à Justiça Eleitoral, incluindo a doação feita pela UTC, no valor de R$ 7,5 milhões.

O dono da empreiteira, Ricardo Pessoa, está em Brasília para assinar o acordo de delação premiada da Operação Lava Jato. O empresário é acusado de chefiar um grupo de empresas que negociava contratos com a Petrobras.

“Os R$ 7,5 milhões existem e foram declarados. Ele fez doações legais. As contas da presidente foram aprovadas por unanimidade pelo TSE”, disse.

Edinho Silva afirmou que jamais manteve “este tipo de contato” com a estatal. “Jamais cumpri este tipo de função”, afirmou.

O ministro - que foi tesoureiro da campanha à reeleição de Dilma - garantiu que atuou dentro da legalidade e assegurou que qualquer pessoa pode “vasculhar” as contas.

“Fui um tesoureiro de campanha como todos os demais [tesoureiros] que procuraram empresários brasileiros e doações foram feitas, todas elas legais e declaradas”, afirmou, acrescentando ter “orgulho” pelo trabalho realizado.

O ministro ainda descartou a análise de parlamentares da oposição que afirmam que a campanha de 2014 foi trazida para o centro da crise política do país.

“Estamos vivendo um momento de embate político no país, que é natural na democracia, e espero que a verdade venha à tona o mais rápido possível para que a gente possa sair dessa esfera de criminalização da política”, completou.

Sobre o pronunciamento de Dilma, que utilizou apenas as redes sociais no último Dia do Trabalho, o ministro explicou que a presidente apenas optou por valorizar outro modal de comunicação. Segundo ele, Dilma tem preferido as redes sociais “por conta da interatividade” destes canais com a população. 

“Ela continua utilizando os modais tradicionais. O que ela fez no 1º de maio foi usar um modal importante que é o das redes sociais. [Para divulgar] toda atividade publica da presidente ela está se comunicando pela TV, emissoras de rádio, jornais e revistas. Mas a internet é um modal específico”, afirmou.

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