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Distrito Federal descarta caso suspeito de ebola

O homem relatou que tinha viajado recentemente à África. Posteriormente, a secretaria constatou que os relatos do paciente eram fantasiosos


	Funcionário trabalha em um centro de tratamento do ebola em Macenta, Guiné, no auge da crise
 (Kenzo Tribouillard/AFP)

Funcionário trabalha em um centro de tratamento do ebola em Macenta, Guiné, no auge da crise (Kenzo Tribouillard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2015 às 13h22.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal descartou hoje (18) um possível caso de ebola na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho 2, no Distrito Federal.

Ao ser atendido com sintomas característicos da doença, o homem relatou que tinha viajado recentemente à África. Posteriormente, a secretaria constatou que os relatos do paciente eram fantasiosos.

O homem de 41 anos foi atendido ontem (17) com sintomas característicos do ebola como febre e dores no corpo e relatou ter viajado recentemente à Libéria, país que registrou casos da doença.

A secretaria tomou as providências previstas no protocolo de casos suspeitos da doença: isolou o paciente e passou a investigar a história contada. Após conversar com parentes do homem, a secretaria constatou que ele não havia saído do Distrito Federal.

Foi constatado ainda que o paciente foi atendido na rede pública no último dia 15 e recebeu o diagnóstico de infecção urinária, que pode causar febre e dores no corpo.

“Não se sabe se ele quis aparecer, ser atendido mais rápido ou se tem algum distúrbio psiquiátrico”, disse o chefe do Núcleo de Controle de Endemias, Dalcy Albuquerque.

Ele explicou que, apesar de a Libéria não ter registrado casos de ebola desde maio, diante da hipótese de o homem ter estado na região, era necessário tomar as medidas previstas no protocolo.

O subsecretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, José Carlos Valença, explicou que não foi necessário fazer o exame para constatar a contaminação por ebola e que o paciente já recebeu alta hospitalar.

Segundo ele, há a possibilidade de os médicos encaminharem o paciente para uma avaliação específica de distúrbios psicológicos.

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