Denúncias e reclamações deverão ser encaminhadas ao serviço pelos números 4003-0278 ou 080-8810278 (Elza Fiúza/ABr)
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2014 às 14h30.
São Paulo - Pela quinta vez seguida em ano eleitoral, a população conta com um canal para denunciar atos ilícitos de candidatos em campanha pelo país afora. A quinta etapa do Disque Denúncia Eleitoral foi aberta hoje (5), em São Paulo, com a expectativa de atender a 10 mil pessoas, quase o dobro do número registrado no pleito anterior.
Nas eleições de 2012, o serviço recebeu 5.574 denúncias das quais 1.189 foram encaminhadas ao Ministério Público do Estado. Quase a metade das denúncias com provas (630) referia-se a propaganda irregular de campanha. Em seguida, vieram as denúncias de compra de voto, com 221 registros; uso da máquina pública (126); ficha suja (38); crimes contra a fé pública e contra a Justiça Eleitoral (67); ações ilícitas no dia da eleição e propaganda na internet (2) e outras irregularidades(30).
As denúncias e reclamações deverão ser encaminhadas ao serviço pelos números: 4003-0278, nas capitais e regiões metropolitanas ou 080- 8810278, nas demais localidades. O atendimento iniciado hoje (5) vai de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h, e aos sábados, das 8h30 às 14h.
“Acreditamos que desta vez receberemos cerca de 10 mil questionamentos”, disse Mário Ernesto Humberg, primeiro coordenador-geral do Pensamento Nacional das Bases Empresariais, entidade que promove o serviço em parceria com seis entidades: Movimento Voto Consciente; Ministério Público Democrático; Instituto Brasil Verdade; Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral Estadual de São Paulo; Amarribo Brasil e Associação de Bares e Restaurantes.
O representante do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Luciano Santos, informou que a entidade está colhendo assinaturas para encaminhar ao Congresso Nacional, pedindo empenho dos parlamentares para aprovar a reforma política.
Para Mário Ernesto Humberg, tal mudança é necessária para que reduzir os casos de corrupção que ocorrem, por exemplo, por meio do chamado caixa 2, dinheiro de barganha política que não é contabilizado oficialmente.