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Diretório Municipal do PT de SP defende secretário

No comunicado, a direção "rejeita de forma taxativa" a tentativa de associar o nome de Antônio Donato, o secretário de Governo da Prefeitura, aos suspeitos


	Antônio Donato: o PT reclamou do que chamou de "vazamento seletivo" de trechos de depoimentos
 (Divulgação/Ricardo Weg/PT)

Antônio Donato: o PT reclamou do que chamou de "vazamento seletivo" de trechos de depoimentos (Divulgação/Ricardo Weg/PT)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 15h23.

São Paulo - O Diretório Municipal do PT de São Paulo defendeu nesta quarta-feira, 6, em nota, o secretário de Governo da Prefeitura, Antônio Donato, da acusação de ligação com integrantes de uma quadrilha que recebia propinas na capital paulista.

No comunicado, a direção "rejeita de forma taxativa" a tentativa de associar o nome de Donato aos suspeitos, diz que o bando agiu livremente na administração do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) e que só foi desvendado "por investigação iniciada na gestão petista de Fernando Haddad".

O PT reclamou do que chamou de "vazamento seletivo" de trechos de depoimentos e afirmou que eles prejudicam as investigações "que já identificaram um esquema de cobrança de propina na Secretaria de Finanças da administração anterior".

O comunicado classifica o vazamento como uma "tentativa de determinados setores de politizar uma investigação estritamente técnica".

Em outro trecho, o texto alfineta a oposição. "Cada vez mais, as informações vão delineando que a quadrilha tinha fortes ligações com o secretário Mauro Ricardo, conhecido homem-forte de José Serra", diz a nota.

De acordo com o partido, essa é a motivação das "manobras diversionistas que tentam desviar o foco dos verdadeiros organizadores" do esquema.

No domingo, 3, o jornal O Estado de S.Paulo trouxe reportagem sobre o pedido de ajuda do fiscal Ronilson Bezerra Rodrigues, um dos presos na operação da semana passada, a Donato e ao vereador Paulo Fiorilo (PT), quando soube que era alvo de investigação.

Uma gravação em que outro acusado de fraude, Luís Alexandre Magalhães, citava uma doação de R$ 200 mil para a campanha do secretário de Governo da Prefeitura de São Paulo também saiu na mídia.

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