Cabral: os advogados da defesa de Adriana Ancelmo e Cabral foram contrários a sua colaboração (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de março de 2017 às 16h14.
Última atualização em 18 de março de 2017 às 07h51.
Rio - A diretora comercial da H.Stern, Maria Luiza Trotta, fechou na manhã desta sexta-feira, 17, um acordo de colaboração premiada no âmbito da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio, que prendeu no ano passado o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, sua mulher Adriana Ancelmo, entre outros investigados.
O depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) foi feito na noite de quinta-feira, 16. Inicialmente, Maria Luiza tinha sido convocada no processo como testemunha e seria ouvida na última quarta-feira, dia 15.
A executiva não compareceu à audiência e, segundo o MPF, seria transformada de testemunha em acusada.
Maria Luiza será ouvida nesta tarde, decidiu o juiz Marcelo Bretas, titular da 7.ª Vara Federal Criminal, apesar de os advogados da defesa de Adriana Ancelmo e Cabral terem sido contrários a isso.
"Há um desequilíbrio latente. A defesa não sabe o que ela vai falar e o MPF sim", disse a defesa da mulher de Cabral.