Brasil

Direitos de domésticas estão nas mãos de Dilma, diz ministro

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, disse que faltam poucos pontos a serem discutidos, pois o tema já vinha sendo amadurecido


	Empregada doméstica: segundo o relator da comissão que analisa a matéria, Romero Jucá, assim que tiver uma proposta de regulamentação da emenda constitucional, o governo federal deverá apresentar o texto ao Congresso.
 (Marina Piedade / Manequim)

Empregada doméstica: segundo o relator da comissão que analisa a matéria, Romero Jucá, assim que tiver uma proposta de regulamentação da emenda constitucional, o governo federal deverá apresentar o texto ao Congresso. (Marina Piedade / Manequim)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 13h36.

Brasília - O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, disse hoje (30), ao sair do Palácio da Alvorada, que depende da presidente Dilma Rousseff a definição, ainda esta tarde, sobre a regulamentação da Emenda Constitucional 72, que igualou os direitos trabalhistas dos empregados domésticos aos das demais categorias.

O ministro entrou e saiu rapidamente da residência oficial da presidente que, segundo ele, remarcou a reunião para tratar do assunto para as 15h.

Garibaldi disse que faltam poucos pontos a serem discutidos, pois o tema já vinha sendo amadurecido. Ele disse ainda que vários parâmetros estão sendo usados pelo governo para a decisão final, “mas é no sentido de fazer valer, claro, os direitos que foram acordados”. Além do ministro da Previdência, estiveram no Palácio da Alvorada hoje os ministros do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, do Planejamento, Miriam Belchior, e da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci.

Segundo o relator da comissão mista que analisa a matéria, Romero Jucá (PMDB-RR), assim que tiver uma proposta de regulamentação da emenda constitucional, o governo federal deverá apresentar o texto ao Congresso. O intuito é chegar a um consenso.

“O Palácio do Planalto está fechando uma proposta. Assim que tiver alguma coisa pronta vão me chamar para conversar. O combinado é que a regulamentação seja feita em conjunto com o Congresso”, disse Jucá no Senado, onde ficará durante o dia aguardando o chamado da presidente Dilma.

O relator acrescentou que o Executivo apresentará a sua “visão” sobre a matéria. Segundo ele, o que não estiver em sintonia com a proposta já praticamente consolidada será debatido. O objetivo, acrescentou o senador, é ter uma lei que crie o menor tipo de problema e insegurança jurídica, além de fazer com que as mudanças sejam absorvidas sem muito impacto pelas famílias.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasLegislaçãoLeis trabalhistasPrevidência Social

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final