Presidente Dilma Rousseff (PT) durante caminhada em Feira de Santana, na Bahia (Ichiro Guerra/Dilma 13/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2014 às 21h27.
São Paulo - O resultado da pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira, 26, indica que pode diminuir a chance de a eleição presidencial ser definida no segundo turno.
"O resultado é importante porque indica a diminuição da chance de ter segundo turno", destacou o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, em entrevista à TV Folha, após a divulgação dos novos números da pesquisa que indicam Dilma Rousseff (PT) subindo de 37% para 40%, Marina Silva (PSB) caindo de 30% para 27% e Aécio Neves (PSDB) oscilando positivamente de 17% para 18% no primeiro turno.
Em termos de votos válidos, Dilma tem 45%, Marina tem 31% e Aécio, 21%.
Segundo o diretor-geral do Datafolha, a pesquisa indica também que a disputa pelo segundo lugar, entre Marina Silva e Aécio Neves, tende a se acirrar nesta reta final para a eleição no primeiro turno.
"A questão é saber se o tucano terá fôlego para alcançar Marina." Apesar da avaliação, Paulino reiterou que, se for mantida a média de votos nulos e brancos das eleições anteriores, de 8% e 9%, e se Dilma alcançar entre 45% a 46% dos votos no primeiro turno (hoje ela tem 40% das intenções de voto), tem grande chance de fechar a eleição no primeiro turno e ser reeleita.
"Se Dilma subir mais 5 ou 6 pontos, liquida a fatura no primeiro turno", emendou.
Segundo o diretor do Datafolha, o Nordeste foi a região que deu maior vantagem a Dilma e, consequentemente, a perda de intenção de votos para Marina.
"No Nordeste, Marina perdeu 9 pontos e Dilma cresceu 6 pontos, o que simboliza o reflexo da propaganda do medo (da campanha petista) e a preocupação dos eleitores de baixa renda dessa região, que tem mais acesso aos benefícios sociais, perderem tais conquistas caso Dilma não vença essas eleições".
A pesquisa Datafolha ouviu 11.474 eleitores em 402 municípios do Brasil. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança, de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-00782/2014
Atualizado às 21h25min do mesmo dia. O texto anterior continha uma incorreção no segundo parágrafo. O candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) oscilou positivamente de 17% para 18%, e não para 21% como informado.