Brasil

Dilma visita obras em polo de alta tecnologia de Campinas

Ela foi a Campinas (SP) visitar o canteiro de obras do projeto Sirius, onde está sendo construído o acelerador de partículas com o maior brilho do mundo


	Dilma: ela viajou de Brasília à Campinas em um avião particular, já que o Planalto restringiu o uso de aviões da FAB para seus deslocamentos
 (Roberto Stuckert Filho/ PR)

Dilma: ela viajou de Brasília à Campinas em um avião particular, já que o Planalto restringiu o uso de aviões da FAB para seus deslocamentos (Roberto Stuckert Filho/ PR)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2016 às 14h58.

A presidenta afastada Dilma Rousseff fez hoje (9) a primeira viagem ao estado de São Paulo desde seu afastamento pelo processo de impeachment.

Ela foi a Campinas (SP) visitar o canteiro de obras do projeto Sirius, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, onde está sendo construído o acelerador de partículas com o maior brilho do mundo.

Dilma chegou por volta do meio dia e deixou o local às 13h, sem falar com a imprensa. Durante a visita, a presidenta afastada, acompanhada do ex-ministro Aloízio Mercadante, recebeu rosas vermelhas de funcionários do centro. Conversou também com um grupo de universitários que seguravam cartazes em favor de cotas raciais.

Dilma viajou de Brasília à Campinas em um avião particular, já que o Planalto restringiu o uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para seus deslocamentos.

Após a visita, ela seguiu para almoço na casa do físico Rogério Cerqueira Leite, professor emérito da Universidade de Campinas (Unicamp).

Protesto

Manifestantes contrários à Dilma concentram-se desde as 11h30 em frente ao condomínio fechado onde está programado o almoço entre Dilma, professores e intelectuais.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 30 pessoas fazem um ato pacífico, bloqueado a Avenida João Paulo I, na cidade de Campinas.

Acelerador de partículas

O acelerador de elétrons em construção desde dezembro de 2014 têm grande importância no cenário científico mundial.

De acordo com Antônio José Roque da Silva, diretor do projeto, o acelerador funciona como uma ponteira de laser, que cobre ultravioleta e, principalmente, Raio X. Isso gera radiação, com uma luz de altíssimo brilho.

“O acelerador pode penetrar materiais e investigar na escala dos átomos e das moléculas. Então, é um enorme microscópio que pode ajudar a investigar remédios, estrutura do cérebro, de tecidos, Zika, novas sementes e absorção de qualquer elemento por raízes”, explicou.

O projeto é financiado pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, com recurso de R$ 1,3 bilhão empenhado, o equivalente a um terço do necessário para a conclusão das obras.

O orçamento é renovado anualmente. A previsão é que o acelerador comece a operar em 2019.

Acompanhe tudo sobre:Campinascidades-brasileirasDilma RousseffEnsino superiorFaculdades e universidadesImpeachmentMetrópoles globaisPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresSão Paulo capitalUnicamp

Mais de Brasil

Preços dos alimentos cairão mais nas próximas semanas, diz ministro

Governo manda ONS tomar medidas para diminuir 'desligamentos' de parques eólicos e solares

Tribunal de Justiça de São Paulo mantém proibição de moto por aplicativo na capital

Conselho de Ética da Câmara aprova parecer pela cassação de Glauber Braga, que promete greve de fome