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Dilma supera Janot em intenção de votos para vaga de MG no Senado

Para sair candidata à vaga de Minas no Senado, Dilma tem até abril para mudar seu domicílio eleitoral

 (Adriano Machado/Reuters)

(Adriano Machado/Reuters)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 10 de outubro de 2017 às 16h40.

Última atualização em 11 de outubro de 2017 às 17h00.

São Paulo – Se confirmar a expectativa do PT de Minas Gerais e sair candidata para uma das vagas do estado no Senado, a ex-presidente Dilma Rousseff teria chances de vencer as eleições 2018. É o que mostra sondagem do instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta terça-feira (10).

De acordo com o estudo, Dilma teria 16,9% das intenções de votos contra 15,2% dos apoios declarados ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

Como o estado de Minas Gerais terá duas vagas disponíveis no Senado nas próximas eleições, ambos poderiam acabar eleitos – criando uma situação inusitada já que a ex-presidente foi denunciada pelo ex-PGR.

O empresário Josué Alencar (PMDB), filho do ex-vice-presidente da República José Alencar, aparece em terceiro com 15,1% das intenções. Aécio Neves, cujo destino no Senado pode ser decidido amanhã no Supremo Tribunal Federal, aparece em quarto com 13,7% dos votos.

CENÁRIO 1
Dilma Rousseff16,9%
Rodrigo Janot15,2%
Josué Alencar15,1%
Aécio Neves13,7%
Mauro Tramonte13,3%
Márcio Lacerda13,1%
Carlos Viana11,9%
Nenhum20,7%
Não sabe5,8%

Em outro cenário, dessa vez sem Dilma, o também petista e atual governador de Minas, Fernando Pimentel, lidera com 24,6% das intenções de voto.

CENÁRIO 2
Fernando Pimentel24,6%
Rodrigo Janot15,5%
Josué Alencar15,3%
Aécio Neves13,9%
Mauro Tramonte13,7%
Márcio Lacerda13,6%
Carlos Viana12,5%
Nenhum18,3%
Não sabe4,2%

Segundo informações do jornal O Globo, lideranças do PT de Minas estariam cogitando lançar a candidatura da ex-presidente a uma vaga no Senado Federal. Para isso,Dilma tem até abril do ano que vem para mudar seu domicílio eleitoral do Rio Grande do Sul para alguma cidade de Minas Gerais.

Vale lembrar que, no julgamento do impeachment, os senadores acabaram livrando a petista da perda de seus direitos políticos, que poderia deixá-la inelegível por até oito anos. Com isso, mesmo condenada no impeachment, a ex-presidente está autorizada a disputar as próximas eleições.

A pesquisa da Paraná Pesquisas foi realizada entre os dias 30 de setembro e 5 de outubro com 1.507 eleitores de 70 municípios do estado. A margem de erro é de 2,5% -- e no caso da intenção de voto para senador, cada entrevistado poderia escolher dois candidatos.

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