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Dilma Rousseff fica em quarto lugar e perde disputa ao senado por MG

Na última pesquisa divulgada pelo Ibope, a ex-presidente aparecia em primeiro lugar nas intenções de voto para conquistar um dos assentos para o Senado

Dilma: analistas consideram que este foi um "duro golpe" político para a ex-presidente (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma: analistas consideram que este foi um "duro golpe" político para a ex-presidente (Ueslei Marcelino/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de outubro de 2018 às 00h07.

Última atualização em 8 de outubro de 2018 às 00h17.

A ex-presidente Dilma Rousseff, deposta em 2016 pelo Congresso, não conseguiu conquistar uma das duas vagas do estado de Minas Gerais para o Senado nas eleições deste domingo (7).

Dilma (PT) ficou em quarto lugar, com 15,06% dos votos após 97% das urnas apuradas, o que a deixou de fora da disputa.

Os dois primeiros colocados foram Rodrigo Pacheco, do Democratas (direita), com 20,60% dos votos, e Carlos Viana, do Partido Humanista da Solidariedade (PHS, centro), com 20,29%.

Na última pesquisa divulgada na noite de sábado pelo Ibope, Dilma aparecia em primeiro lugar nas intenções de voto para conquistar um dos assentos para o Senado.

Analistas consideram que este foi um "duro golpe" político para a ex-presidente e afirmam que reflete um forte sentimento "antipetista", que associa o partido de seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, com a corrupção e sua sucessora com a má gestão da economia.

O repúdio ficou evidenciado na ampla vitória do capitão do Exército na reserva Jair Bolsonaro no primeiro turno das eleições presidenciais, neste domingo (7).

O governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel, também sofreu uma dura derrota, ficando de fora da disputa no segundo turno.

Dilma, que chegou ao poder em 2010 e foi reeleita em 2014, foi destituída pelo Congresso em 2016, acusada de manipular contas públicas, em um contexto de grave crise econômica e de múltiplos escândalos de corrupção.

Foi substituída por seu vice, Michel Temer, do PMDB (atual MDB), a quem acusou de traidor e de liderar uma conspiração para tomar o poder.

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