Brasília - A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira com honras de Estado seu colega paraguaio, Horacio Cartes, no início da qual é sua primeira visita ao Brasil desde que assumiu o cargo, em agosto.

Cartes passou em revista às tropas e houve disparo de 21 tiros de canhão pelo Batalhão da Guarda Presidencial. Depois, o presidente subiu na rampa de acesso ao salão nobre do Planalto, onde cumprimentou calorosamente a presidente Dilma Rousseff.

Os líderes escutaram os hinos de ambos os países antes de se dirigirem ao escritório de Dilma, onde terão uma reunião privada que deve durar em torno de uma hora.

Segundo fontes oficiais, nesse encontro analisarão o estado da relação bilateral, com ênfase no comércio, e a situação do Paraguai no Mercosul, bloco que ambos os países integram junto com Argentina, Uruguai e Venezuela.

O Paraguai foi suspenso do Mercosul em julho do ano passado, após a destituição do então presidente Fernando Lugo, mas após a posse de Cartes, em agosto, o bloco levantou as sanções.

No entanto, Cartes ainda não formalizou o retorno do Paraguai ao bloco, embora assegure que seu país "nunca saiu do Mercosul".

Após a reunião privada, ambos os líderes devem fazer uma declaração perante os jornalistas e depois irão para sede do Ministério das Relações Exteriores, onde Dilma oferecerá um almoço em honra à delegação paraguaia.

Posteriormente, o líder paraguaio fará uma visita ao Congresso, onde será recebido pelas autoridades da Câmara dos Deputados e do Senado, e depois visitará o Supremo Tribunal Federal, para uma reunião com o presidente desse organismo, Joaquim Barbosa.

Antes de retornar para Assunção, o presidente do Paraguai também se reunirá com diretores da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no que suporá o último compromisso oficial de sua primeira visita ao Brasil.