Brasil

Dilma recebe cumprimentos de Marina Silva

Segundo a presidente, ainda é cedo para prever quem a ex-adversária vai apoiar no páreo final, no próximo dia 26 de outubro

Dilma: ela indicou que estratégia do PT de ressaltar avanços sociais do governo será mantida (Cadu Gomes/Dilma 13)

Dilma: ela indicou que estratégia do PT de ressaltar avanços sociais do governo será mantida (Cadu Gomes/Dilma 13)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 19h58.

Brasília - Candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) disse hoje (6) que recebeu telefonema de Marina Silva (PSB), com quem disputou o primeiro turno das eleições nesse domingo (5), cumprimentando-a pelo resultado que a levou ao segundo turno com o candidato Aécio Neves (PSDB).

Segundo a presidente, ainda é cedo para prever quem a ex-adversária vai apoiar no páreo final, no próximo dia 26 de outubro.

Citanto a criação, em seu governo, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), indicou que a estratégia do PT de ressaltar os avanços sociais de seu governo será mantida.

“Recebi um telefonema extremamente gentil e civilizado da candidata Marina. Ela me cumprimentou pela eleição. Agradeci o cumprimento e disse que tinha certeza de que nós lutávamos por melhorar o Brasil, em que pese nossas diferenças”, relatou Dilma.

Acrescentou que “hoje seria uma temeridade” qualquer sinalização dos apoios para o futuro.

Para a candidata, essa decisão não depende apenas de uma pessoa, mas sim de várias instâncias. Afirmou ter certeza de que parte dos votos de Marina Silva será dividida entre ela e Aécio.

Em entrevista a jornalistas, Dilma Rousseff repetiu a meta de ofertar mais 12 milhões de vagas em cursos técnicos e de nível médio do Pronatec. Elas se somarão às mais de 8 milhões de matrículas confirmadas desde 2011.

Hoje, o twitter de sua campanha divulgou um quadro com 13 “ideias novas” para um eventual segundo mandato, incluindo promessas do primeiro turno, como a integração das forças de segurança pública e a reforma do ensino médio.

Em referência às gestões de Fernando Henrique Cardoso, Dilma voltou a afirmar que a antiga lei proibía o governo federal de construir escolas técnicas. Conforme a candidata, o investimento em escolas técnicas é a base para “assegurar produtividade”.

Informou não estar surpresa com o resultado das eleições, que apontaram diferença entre ela e Aécio Neves menor do que previam as pesquisas de intenções de voto.

“Não acreditamos nessa infalibilidade das pesquisas”, declarou. Citou a eleição, em primeiro turno, do governador da Bahia, Rui Costa (PT), como outra disparidade das pesquisas.

Respondendo a perguntas sobre mais uma polarização entre PT e PSDB, que poderia gerar, por parte do seu partido, a tentativa de divisão entre ricos e pobres, avaliou que a “culpa sempre cai na conta dos pobres”.

“Acho que a gente tem de reconhecer que mais da metade do Brasil que recebemos deles era composta de pobres e miseráveis. Hoje, está diferente. De cada quatro brasileiros, três estão na classe média, majoritariamente, ou nas classes A e B”, assegurou, afirmando que essa “substantiva” mudança gerou mais benefícios nos estados do Nordeste.

Amanhã (7), Dilma terão reuniões com governadores eleitos no primeiro turno pelo PT e com senadores eleitos e governadores que disputsarão o segundo turno em estados onde não há conflitos entre candidatos de sua base aliada.

De acordo com a presidente, ainda é preciso avaliar os próximos passos da campanha, mas é possível que as viagens comecem pelo Nordeste e Sudeste.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesDilma RousseffEleiçõesEleições 2014Marina SilvaPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final