Dilma e o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö: “Transmiti ao presidente a admiração dos brasileiros pelo modelo educacional da Finlândia, modelo que é hoje uma referência global" ( Reuters / Jussi Nukari)
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2015 às 11h03.
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (20), em visita oficial à Finlândia, que quer ampliar a relação comercial e de cooperação educacional com o país escandinavo.
Dilma se reuniu nesta terça-feira em Helsinque com o presidente finlandês Sauli Niinistö e em seguida os dois deram uma declaração à imprensa.
“Transmiti ao presidente a admiração dos brasileiros pelo modelo educacional da Finlândia, modelo que é hoje uma referência global", disse a presidenta ao falar do estreitamento da relação entre os dois países.
"Queremos intensificar as ações conjuntas na educação básica. Gostaríamos de intensificar a cooperação bilateral em matéria de formação de professores, tanto para o ensino básico como para o ensino técnico e vocacional”, disse Dilma.
A presidenta também elogiou a parceria Brasil-Finlândia no Programa Ciência sem Fronteiras, que promove o intercâmbio de estudantes brasileiros em universidades estrangeiras, e disse que propôs ao colega finlandês a criação de um centro de inovação bilateral com sedes nos dois países.
No âmbito comercial, Dilma disse que espera mais investimentos finlandeses no Brasil, especialmente no setor naval e de exploração de petróleo offshore (campos marítimos).
Agenda internacional
Segundo Dilma, ela e Niinistö também conversaram sobre temas da agenda internacional e o Brasil recebeu apoio finlandês ao pleito por um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
A presidenta brasileira também destacou a conversa sobre a negociação do clima, que terá nova rodada em dezembro, durante a 21ª Conferência das Partes da Convenção da ONU sobre Mudança do Clima (COP-21), em Paris.
“Reafirmamos o compromisso com a Agenda 2030 e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e desejamos que a COP-21, em Paris, alcance um acordo justo, equilibrado, ambicioso e duradouro”.