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Dilma pediu que PDT permaneça no Ministério do Trabalho

Segundo líder do PDT na Câmara, foi dito à presidente que o partido atuará de forma independente da base governista na Casa


	Líder do partido na Câmara ainda relatou que Dilma pediu que os deputados do PDT recomponham a base aliada
 (David Paul Morris/Bloomberg)

Líder do partido na Câmara ainda relatou que Dilma pediu que os deputados do PDT recomponham a base aliada (David Paul Morris/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2015 às 21h24.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff se reuniu hoje com a cúpula do PDT para pedir que o partido não deixe o Ministério do Trabalho no curto prazo.

O partido deixou o encontro de uma hora se comprometendo a considerar o apelo presidencial e informando que vai decidir sobre a permanência no governo nos próximos dias.

Segundo o líder da sigla na Câmara dos Deputados, André Figueiredo (CE), foi dito à presidente que o PDT atuará de forma independente da base governista na Casa.

O partido discute a formação de um bloco de independência com o PV e vai procurar o PSB para se juntar ao grupo. "Não temos mais condições de participar da base. Nossa postura é de não ser oposição e não ser base subserviente", disse Figueiredo.

Na reunião - que contou com as presenças do vice-presidente Michel Temer, do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, do presidente do PDT, Carlos Lupi, e do assessor especial da presidente Giles Azevedo -, Figueiredo relatou que Dilma pediu que os deputados do PDT recomponham a base aliada.

Ele explicou que a legenda se considerou "desrespeitada" pela liderança do governo na Câmara desde o momento em que foi excluída da vice-liderança e que eles não voltarão mais para a base.

Figueiredo, que é à favor da saída do Ministério do Trabalho para que isso consolide a postura de independência em relação ao governo no Congresso, afirma que o objetivo não é prejudicar o Planalto nem agravar a crise política.

Ele reconhece, no entanto, que a saída imediata da Esplanada dos Ministérios pode, simbolicamente, aprofundar a instabilidade política.

"O governo sabe que temos uma linha de atuação, onde algumas vezes vamos votar contra o governo. Mas não queremos ser um problema para o governo", declarou o líder.

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