Brasil

Dilma pede que protestos de domingo sejam pacíficos

"Acho que todas as pessoas têm o direito de sair às ruas. Agora, ninguém tem o direito de criar violência. Ninguém", pediu a presidente Dilma


	Dilma Rousseff: "Acho que todas as pessoas têm o direito de sair às ruas. Agora, ninguém tem o direito de criar violência. Ninguém"
 (Evaristo Sá / AFP)

Dilma Rousseff: "Acho que todas as pessoas têm o direito de sair às ruas. Agora, ninguém tem o direito de criar violência. Ninguém" (Evaristo Sá / AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2016 às 23h01.

A presidente Dilma Rousseff pediu, neste sábado, que os protestos convocados para o domingo em todo o país contra seu governo aconteçam de forma pacífica, em um momento de crescente tensão e polarização políticas.

"Faço um apelo para que não haja violência. Acho que todas as pessoas têm o direito de sair às ruas. Agora, ninguém tem o direito de criar violência. Ninguém. De nenhum lado", afirmou a presidente à imprensa, após sobrevoar as zonas afetadas pelas inundações em São Paulo.

A expectativa dos organizadores dos protestos é levar mais de um milhão de pessoas às ruas, em 438 cidades, para pedir a saída de Dilma. O domingo começa com concentrações em Brasília e no Rio de Janeiro. O protesto mais importante deve acontecer em São Paulo.

Dilma pediu que os protestos aconteçam "com todo o respeito".

"Nós vivemos numa época especial. Eu vivi num momento em que se você manifestasse, você ia preso. Se você discordasse, você ia preso. Nós, agora, não. Nós vivemos um momento em que as pessoas podem se manifestar, podem externar o que pensam, e isso é algo que nós temos de preservar", ressaltou a presidente.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffOposição políticaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosProtestosProtestos no BrasilPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Qual o valor da multa por dirigir embriagado?

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha