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Dilma nega ajuste como o de 2003 e reafirma combate à inflação

Presidente afirma que o cenário econômico é muito diferente do início do governo Lula

Segundo a governante, o Brasil está dentro da margem estabelecida de 2 pontos acima dos 4,5 por cento da meta inflacionária (Ricardo Stuckert Filho/PR)

Segundo a governante, o Brasil está dentro da margem estabelecida de 2 pontos acima dos 4,5 por cento da meta inflacionária (Ricardo Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2011 às 14h27.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff negou nesta segunda-feira que o governo esteja fazendo este ano um ajuste fiscal nos mesmos moldes de 2003 e reafirmou o compromisso de combate à inflação.

Segundo Dilma, os cortes de 50 bilhões de reais no Orçamento, anunciados pelo governo, fazem parte de uma consolidação fiscal num cenário bem diferente do início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Em 2003 o Brasil tinha uma taxa de inflação fora do controle, que não é o caso atualmente", disse a presidente em reunião com governadores do Nordeste. "Nós estamos dentro da margem estabelecida de 2 pontos acima dos 4,5 por cento da meta."

Dilma ressaltou o fato de hoje o país ter 300 bilhões de dólares em reservas internacionais e um projeto de investimentos.

"E mais, temos perfeita consciência para que não haja de fato no Brasil pressões inflacionárias e nós não deixaremos que aconteça."

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