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Dilma: não sabia; Dornelles, o seguro…

Dilma nega A presidente afastada Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira que não autorizou o pagamento de caixa dois em suas campanhas eleitorais. Segundo ela, se houve esse tipo de acerto financeiro, não foi com seu conhecimento. A declaração ocorre um dia depois de o publicitário João Santana e sua esposa, Mônica Moura, afirmarem à Justiça […]

Dilma Rousseff: a caminho de Porto Alegre (foto/Reuters)

Dilma Rousseff: a caminho de Porto Alegre (foto/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 18h53.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h39.

Dilma nega

A presidente afastada Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira que não autorizou o pagamento de caixa dois em suas campanhas eleitorais. Segundo ela, se houve esse tipo de acerto financeiro, não foi com seu conhecimento. A declaração ocorre um dia depois de o publicitário João Santana e sua esposa, Mônica Moura, afirmarem à Justiça que receberam 4,5 milhões de dólares de caixa dois na campanha de 2010 de Dilma.

PB, o “operador”

A Procuradoria-Geral da República afirmou ao Supremo que o ex-ministro Paulo Bernardo agiu como operador da senadora Gleisi Hoffmann, do PT, na Lava-Jato. Segundo os procuradores, a campanha de Gleisi em 2010 teria recebido 1 milhão de reais do esquema de corrupção. Paulo Bernardo foi o responsável por solicitar a propina para a campanha, de acordo com a PGR. As alegações fazem parte de um pedido enviado nesta sexta-feira ao Supremo para que os ministros aceitem a denúncia contra o casal.

O banco da Odebrecht

O juiz Sergio Moro homologou as delações premiadas de três executivos que adquiriram, juntamente com um ex-empregado da empreiteira Odebrecht, o “banco da propina”. A instituição era usada para movimentar o dinheiro recebido de propinas. Marco Bilinski, Vinícius Borin e Luiz França, que atuavam como captadores de clientes para o banco no Brasil, pagarão 1 milhão de reais cada um em multas. Segundo França, a Odebrecht tentou barrar as investigações no paraíso fiscal de Antigua, onde se localiza o banco. O executivo Luiz Eduardo Soares, da Odebrecht, segundo a delação, queria que as autoridades do paraíso fiscal não colaborassem na Lava-Jato.

Cunha, o discreto


O deputado afastado Eduardo Cunha fará uma saída discreta da residência oficial da presidência da Câmara — que ocupa apesar de ter sido afastado há mais de dois meses. Está utilizando carros, e não caminhões, e avisou que deixará o imóvel até a próxima quarta-feira 27. A intenção é não atrair a imprensa. Ele passará a utilizar agora um apartamento funcional da Câmara na Asa Sul de Brasília. Em poucas semanas, o plenário da Casa deve votar sua cassação.

Coisas da política

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, anunciou nesta sexta-feira que apoiará a candidatura do deputado federal Pedro Paulo, do PMDB, na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro em outubro. Ambos eram opositores. Em 2012, durante a eleição municipal, Maia chegou a dizer que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, padrinho de Pedro Paulo, traiu Cesar Maia, ex-prefeito da cidade.

Marta investigada

O Ministério Público Eleitoral abriu uma representação contra a senadora Marta Suplicy, pré-candidata à prefeitura de São Paulo, por propaganda ilegal na internet. Segundo o promotor José Carlos Bonilha, Marta tem feito posts patrocinados no Facebook que desrespeitam as determinações do Tribunal Superior Eleitoral. Se a Justiça aceitar a denúncia, Marta poderá pagar de 5.000 a 30.000 reais em multas. A assessoria de imprensa da senadora nega as acusações.

Propagandeando segurança

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, afirmou nesta sexta-feira que a doação de 2,9 bilhões de reais do governo federal ao estado permitiu garantir a segurança dos Jogos Olímpicos. Presente no mesmo evento, no Rio, o secretário do Programa de Parcerias e Investimentos, Moreira Franco, também assegurou que o Brasil tem experiência em grandes eventos e fará um evento tranquilo.

Petrobras segue em frente

A Petrobras decidiu retomar as obras do Comperj, no Rio, e da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. A informação é do jornal O Globo. A decisão foi tomada pelo conselho de administração da companhia nesta sexta-feira. Com a Lava-Jato, ambas as unidades estavam praticamente paradas desde 2014.

Desdobrando a Lava-Jato

O Ministério Público do Rio pediu ao juiz Sergio Moro acesso a documento da Lava-Jato. A intenção é fazer um cruzamento de dados obtidos nas 32 fases da operação para apurar 15 procedimentos já instaurados no Rio que averiguam supostas irregularidades em contratos assinados pelos governo estadual e municipal. Um dos focos está na renovação dos contratos da Supervia, que gere o sistema de trens urbanos da região metropolitana. As obras do Parque Olímpico, tocadas por diversas empreiteiras da Lava-Jato, também estão na mira.

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